domingo, abril 10, 2011

País dos sempre em festa!


Angela Merkel:
«Em Portugal, no verão, há euforia total. A economia está deprimida, anémica. A cerveja portuguesa faz gastar, gastar, enquanto a alemã faz trabalhar, trabalhar...»

Solução: mudar de cerveja! Talvez faça falta a cerveja... Juízo...




Portugal precisa de um compromisso nacional!

Investimento produtivo em vez de despesismos estéreis, obras faraónicas, festejos e comemorações por tudo e por nada...o Estado está falido, desmantelado....

A política do «quem vier atrás que feche a porta» deu no que deu.

Mea culpa! Prá frente Portugal!



O país sofre os excessos cometidos por todos. Mas alguns foram exemplares. Quem não se recorda daquela boutade de Menezes dizendo que o seu foguetório era melhor que o do Rui Rio? Ridículo, patético, infantilismo puro... e este, sorrindo e concordando... norteava-se por valores de racionalidade económica... era o bom senso contra a delapidação infrene!

Jardim, dando milhões atrás de milhões ao falido jornal da Madeira!

A sua irracional política de urbanização, plantando prédios onde deveria haver espaços arborizados, deu no que deu. As ribeiras Bravas zangaram-se de vez e mostraram essa monstruosidade urbanística. Pagou o desgraçado do Contenente e a Europa toda...

Santana, chamando aquele famoso arquiteto americano, gastou balúrdios para nada se fazer no Parque Mayer. Tudo pra inglês ver, tudo para o lixo!!!


O país está cheios de jardins.... Obras caras sem grande valor utilitário: Foruns, Centros Cívicos, estatuetas por tudo e por nada, formas de esbanjamento e de clientelismos fáceis...

Os próprios bispos não denunciam os abusos das festarolas de verão, só foguetórios e mais foguetórios, pouco ficando para obras e realizações úteis. Os pomposos S. Antónios, S. Pedros e S. Joões são autênticos sorvedouros. Passerelles de vaidades mundanas. Um clima de despesismo estulto foi-se instalando no país. Alguns estranharam, mas depois a coisa entranhou-se de tal forma que quem criticasse era parolo ou atrasado...Os gastadores sempre foram populares... ou populistas? Os gastadores acusam-me mutuamente...


A moda é gastar, gastar, gastar... o dinheiro do contribuinte é elástico, chega pra tudo! há que fazer farras e mais farras, o dinheiro público dá pra tudo! A grande farra vai terminar...

Fundações, institutos públicos, convénios público-privados, estudos e mais estudos: arquitetos, advogados... tudo para saciar clientelismos abusivos...

Quem criticava, era apontado a dedo. Era excomungado. Era votado ao ostracismo. Perseguido até. Ser popular era sinónimo de despesista, perdulário. Euforia e embriaguês totais!

Hoje vemos Jardim que lá continua a silenciar adversários para só ele falar, como todos os ditadores, que querem falar sozinhos. Tirano do mais baixo quilate, usa a censura de forma mafiosa, subtil...Diz-se líder da máfia boa... A social democracia cora envergonhada com este espécime tão pouco ortodoxo!!! Ninguém ousa dizer que a maçã (leia-se: laranja...)está podre!!!

O Contenente pagou e continua a pagar as suas loucuras. Ele, agora diz-se vítima, o ingrato, o hipócrita...E há tantos jardins por aí. Repare bem, deve ter algum bem perto de si! No supermercado, no cinema, talvez no café!...

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