quarta-feira, novembro 28, 2007

PORTUGAL, QUE FUTURO?

A interrogação é cada vez mais pertinente. O país, assolado por uma crise imensa e multisectorial de contornos cada vez mais sombrios, pergunta a si próprio se terá valido a pena a integração no espaço europeu.
De facto o caso não é para menos. O desemprego disparando, a economia estagnada (embora leves sintomas de recuperação se vislumbrem), a esperança cada vez mais adiada.
A pretendida adesão da Turquia não será mais uma machadada no periclitante equilíbrio existente?

O problema é global. A terapêutica terá que ser tomada à escala global. O preço do petróleo, as taxas de juros elevadas, o clima de beligerância permanente na região do médio Oriente e limítrofes não é propício ao progresso sustentado. Nuvens cada vez mais negras no horizonte.

Será que outro governo, com outra dinâmica poderia fazer melhor?

Tem-se visto uma concentração abrupta de serviços com intuitos economicistas e sequelas negativas ao nível da qualidade desses mesmos serviços. Viu-se no governo de Santana Lopes uma ridícula tentativa de desconcentração e descentralização (mais ao nível folclórico, como aqueles conselhos de ministros no barco- Escola Sagres ou sectretarias de estado polvilhadas por diversos recantos...), contudo nem tanto ao mar nem tanto à terra...

Há que adoptar uma postura mais sensata e virada para o pragmatismo sim, mas sem exageros patológicos...

O país anda a precisar de uma viragem no estilo da governação. Remodelar talvez não seja uma panaceia mas poderá trazer alguma nova luz. Há muita sombra nesta governação...

Esta Europa precisa de um volte-face. Há que mudar o rumo enquanto é tempo...

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