Estes excelsos pensadores usam a mesma cassete e sabem que de tanto a usarem, as pessoas até ficam convencidas. Eles são espertos...
O que dizem?!
Mais ou menos isto: «O país precisa de poupar, de gastar menos, de economizar, de cortar nas despesas supérfluas... O país vive de há uns anos a esta parte acima das suas possibilidades, deixou de ter credibilidade externa, por isso terá de pagar a factura... O país não tem défice democrático, tem uma dívida pública que não pára de crescer, tem um défice galopante e uma produtividade rastejante... O país não precisa de leis contra a corrupção, talvez sim uma nova constituição, isso sim é que faz falta... O país precisa de flexibilidade laboral, de leis mais permissivas e susceptíveis de terminar com o regabofe... o país precisa de credibilidade!»
O povo, o eterno Zé Povinho, olha para estes pensadores e exclama:
«O que vós precisais é de um grande pontapé no rabo!!!!»
Nota Final: Nesta discursata redutora eles não dizem quem esventrou o país, quem deu azo, patrocinou acções conducentes ao status quo actual. Não falam nas empreitadas para amigalhaços a custos fabulosos, nos esbulhos ao erário público fruto de um eleitoralismo sem freio. O mal é que enquanto o país globalmente vai pagar a factura, essa minoria perversa, poderá continuar a fazer o mesmo se não se criarem mecanismos de supervisão, de controlo e sanções efectivas para quem prevaricar... Esse é que é o busílis da questão! E ninguém o ataca!
4 comentários:
O Dias Loureiro, nunca mais o vimos, deve estar na maior e a rir, já que vamos ser nós a pagar a bronca do BPN.
Ele há tantos dias loureiro por aí, infelizmente...
*
ai,
faltam aí tantos,
muitos.
muitos de muitos . . .
,
aquele abraço,
,
*
E esses pensadores que agora apareceram com soluções para a crise? Baixar os ordenados em 50 ou 30%, ou seja, a geração 500 passaria para 250 ou 350.
Eu quando ouvi falar tanto em corrupção desconfiei logo. Corrupção? o que é isso? ela não interfere na economia de um país pobre que nada produz (em Angola, Brasil, tem efeito, cá, não tem nenhum). E aí está a resposta: foi para desviar a atenção do verdadeiro cancro nacional que tem enterrado o país: a incompetência. Veja-se o estado das finanças e as soluções, as soluções!! Duas soluções apresentam para governar isto: subir impostos e/ou cortar na despesa. Todos nós sabemos o que esta última significa: deixar de pagar as pensões de reforma (lá chegaremos, lá chegaremos). Num país atrasado o Estado deve ter meios de financiamento próprio que não apenas os impostos, mas isso não é possível pois cheira a comunismo (nem Barack nem a Europa permitiriam).
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