(peça teatral)
Inês de Castro no mármore imortalizada
Esta grande portuguesa
Que viu a morte opressora
Paira acima da torpeza
Exala grande pureza
E foi musa inspiradora
De poetas afamados;
Sua paixão nos deixou
Os corações destroçados,
Carrascos desnaturados
A ignomínia os marcou!
Inês de Castro!, donzela,
Ao amor martirizada,
O povo chorou por ela,
Amante, princesa bela,
E... rainha entronizada!...
Cada algoz, o coração
Viu brutalmente arrancado;
À raiva o rei deu vazão
E, com sua própria mão
O ódio foi saciado!
O mundo guarda a memória
Da paixão com triste sorte...
Página negra da História,
Mas... o amor cantou vitória
Perdurando além da morte!
Rouxinol de Bernardim
Nenhum comentário:
Postar um comentário