O senhor avaliando a escrava...
Esta cena, da antiguidade, ainda se repete, hoje em dia...
Liberdade, liberdade,
Quantos morreram por ti?!
Alguns, com impunidade,
Querem-na só para si!
Há, mesmo em democracia,
Quem se tenha por seu dono...
O Povo dorme... eu diria:
Anda cheiinho de sono!...
Nesta feira da cidade
Compra-se tudo, com calma:
A alguns, a dignidade,
A outros, a própria alma!
Alguns olham o cifrão
Com devoção, sentimentos...
"Padrinho", na comunhão
E até... em casamentos!...
O cifrão está na moda...
Usa carro de "respeito",
Só frequenta a alta roda,
É livre, mas ao seu jeito...
O cifrão e a liberdade
Têm prismas bem desiguais:
Ela, quer mais igualdade
Ele, entende que... é demais!
Rouxinol de Bernardim
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