Este país é sucata
Gerido por sucateiros
Compram gente vira-lata
Por reles... trinta dinheiros!
Políticos são comprados
Na feira-da-ladra nova
É assim em todo o lado
Todos sabem ninguém prova...
Sucata é o que mais existe
Neste país tão venal
A justiça vê ... e assiste
Também sucata... afinal!
Em Belém vou assistindo
Lavando as mãos qual Pilatos
O país se deprimindo
Tantas lentilhas... nos pratos...
Telhados de vidro há
Não posso cuspir pró ar
Também sou um marajá
Nesta sucata sem par!...
8 comentários:
. carece este país da assumpção da responsabilidade em primeiro lugar .
. enquanto não nos sentirmos responsáveis e responsabilizados pelo devir que retrata a filosofia de estarmos a caminho ... nada feito .
. um abraço, sentido .
. uma boa semana .
. paulo .
fantástica foto !! lool
uma sucata que vendida ainda valia algum... :)
bj
teresa
Caro Benjamim,
Só não sei se falava de Portugal ou de meu país, Brasil, porque parece-me cair muito bem por aqui. rsrs
Agradeço imensamente o gentil comentário lá na Itinerante.
Abraços
Intemporal:
É como diz, de facto. Temos de assumir a responsabilidade pelo estado a que chegamos. Fomos cúmplices até aqui, pelo silêncio...
continuando assim:
Pois é, vendendo como sucata aquilo que não o era... e ganhando com esta lesão patrimonial grave...
Há que punir os corruptores e os corruptos...
Itinerante:
Creio bem que esta nova vaga de esquemas foi importada. Vocês estão à frente neste e noutros domínios... o «arrastão», o «carjacking», os raptos... os mensalões, os sanguessugas...
Isto é apenas uma moda. "Corrupção". Vende jornais e ocupa a actividade intelectual do povinho, enquanto não chegam novos pesares. Tudo isto é uma grande palhaçada. Fazer favores uns aos outros, toda a gente faz, se investigarem todas as pessoas, vão todos pra cadeia.
Não sei qual será o novo crime da moda, mas o presidente Báráque foi eleito com muito dinheiro do lóbi do entretenimento, talvez se siga o combate ao download ilegal.
Olá, Bernardim:
O ser humano é assim: pode vir lá de baixo, trabalha, vive com dignidade e se diz honesto sempre; mas experimente dar-lhes o poder!
Abraços, amigo!
Tais luso
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