O que ele poderia ter dito (mas não disse...) face à candência e oportunidade do tema:
__Hoje em dia, em Portugal, as falências e os despedimentos multiplicam-se, a corrupção sobe em espiral atingindo o máximo expoente, somam-se as promessas e as piedosas intenções dos governantes, mas contam-se pelos dedos os politicos honestos, os autarcas impolutos, os governantes competentes. Há sempre um denominador comum: «salve-se quem puder!»
Nunca tantos prometeram tanto e fizeram tão pouco! eu próprio, modéstia à parte, em campanha eleitoral fui longe na multiplicação das minhas capacidades: captação de investimento, apoio de empresários estrangeiros, aumento do clima de confiança na economia, etc, etc...
Enfim, a matemática é uma ferramenta capaz de nos transportar ao âmago do problema, que se vai multiplicando por todo o lado: prometer é fácil, demagogia campeia, captar votos com palavras doces e depois dividir a penúria pelos famintos, enquanto alguns, opípara e avaramente vão degustando o banquete que o neoliberalismo lhes prodigalizou...
Multiplicam-se as mega-fraudes (nem só na banca), as discrepâncias entre muito ricos e muito pobres crescem a um ritmo uniformemente acelerado, a raiz do problema é sempre a mesma: a supervisão falha, os encarregados de fiscalizar não o fazem com rigor, o laxismo (ou o oportunismo) ditam leis. É o império dos vendidos... a justiça «encosta-se» vergonhosamente ao poder instalado, o povo é o eterno condenado!
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