Ele falou há dias sobre a política e disse que quem se mete nela raramente sai de mãos limpas. Falou em sentido lato. Mas aplica-se que nem uma luva à própria Igreja. Ele sabe o que se passa na Madeira, onde o órgão da diocese __ Jornal da Madeira__ veicula mensagem política. Se o fizesse a expensas próprias ainda se tolerava. Contudo, quando se sabe que vive mendigando apoios financeiros ao Governo, que sacia a sua voracidade em montantes colossais, e que, apoia inequivocamente esse governo, tresanda a «gratidão»... E a gratidão política está na fronteira da corrupção, do tráfico de influências, da promiscuidade mais venal...
O bispo do Funchal tem as mão sujas ao aceitar este status quo pouco recomendável. E, pior ainda, ele sabe disso.
É sabido que uma das causas do anticlericalismo da Primeira República foi o apoio descarado da Igreja à monarquia decadentista e corrupta.
D. José Policarpo, homem de cultura, sabe que a História se repete vezes sem conta. Ele já avisou...o bispo do Funchal deveria meter a mão (suja) na consciência...
2 comentários:
Policarpo tem razão, mas isso não justifica i silêncio da Igreja face a determinadas situações.
Tudo de bom
São.
Há silêncios que são... ensurdecedores... este é um deles!
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