quinta-feira, novembro 11, 2010

O Senhor Cinco por Cento e... o Senhor Dez por Cento!

O arménio Calouste Gulbenkian era conhecido pelo «senhor cinco por cento» pois era normalmente esta a percentagem que usufruía nos negócios do petróleo. Grande amigo de Portugal... Grande parte do seu património gerou a fundação com o seu nome.
Fernando Pinto, o brasileiro que preside à TAP, quis mostrar que tem espírito altruísta e vai daí, abicou de dez por cento da sua remuneração a fim de dar um exemplo a todos, num momento particularmente crítico nas nossas contas públicas...
Oxalá este exemplo frutifique e o país possa saír rapidamente do atoleiro...

28 comentários:

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

sempre em cima do acontecimento!

beij

Silenciosamente ouvindo... disse...

Pois é, dá o exemplo, mas ele ganha
imenso, imenso, imenso...Mas,
obviamente que há muitos outros
"a ganhar imenso,e não o fazem".
Saudações/Irene

Laura disse...

Amigo! rápidamente? hum, mas andas a passo de caracol ou de lebre!... não vês que um exemplo pouco ou nada faz, se todos arregaçassem as mangas e se dedicassem a estudar o porquê da crise e onde é que andam a roubar, de certeza que se descobria tudo e tudo voltava a ficar bem, mas, fazem isso pelo mundo todo e depois? depois é crise geral.... vá lá.

beijinhos

laura

© Maria Manuel disse...

bons exemplos, mas lamentavelmente raros e demasiado poucos face ao descalabre nacional. a mentalidade do governo, nos últimos anos (gos governos, diria) tem sido o despesismo ostensivo e inconsequente e, agora, é incapaz de incluir no orçamento nos cortes na despesa reduções drásticas das pensões e salários milionários dos detentores de cargos públicos e privados, bem como a eliminação total de subsídios para alojamento, telemóveis, carros, motoristas, assessorias dispensáveis, representações, subsídios e prémios vários, financiamento de comemorações, inaugurações, eventos, campanhas, publicidade, decoração, comissões para isto e aquilo, etc. do mesmo modo, muitas famílias portuguesas, desde os anos 90, irresponsavelmente, endividaram-se e viverem acima do que podiam (tal como o governo). não vejo saída do atoleiro e lamento pelas verdadeiras famílias pobres, despedidas e no desemprego, pelos que passam fome, pelos sem-abrigo, que há muita miséria no nosso país.

Osvaldo disse...

Caro Rouxinol;

Dez por cento de quê,... do prémio que recebe normalmente no fim de ano como gestor da TAP?... porque do salário, não acredito.
grande abraço, amigo Rouxinol.
Osvaldo

José Leite disse...

Piedade:

Ou o acontecimento «em cima» de mim?!

José Leite disse...

silenciosamente:

Mas os outros não fazem nada!

José Leite disse...

Laura.

Acreditemos na espécie humana... afinal, o tal homo sapiens tem de fazer jus ao título que a si próprio outorgou!

José Leite disse...

maria manuel:

Não posso deixar de concordar...

José Leite disse...

Osvaldo:

É melhor que nada! é um exemplo que, se fosse seguido por muitos dos que vão sugando à tripa forra, talvez isto endireitasse um pouco...

Táxi Pluvioso disse...

Eu também abdico de algum porcento, o Estado retira todos os meses e no fim do ano retira ainda mais. O que eu gostaria, era ter alguma palavra democrática, em com o vão gastar. Eu destinaria a minha contribuição para a compra de móveis para os gabinetes dos ministros, coisa fina, nada de Moviflor ou Ikea.

José Leite disse...

Taxi:

Vou encaminhar a sua disposição ao primeiro-ministro... rsssss

Oportunamente será contactado...lol

José Leite disse...

Taxi:

Vou encaminhar a sua disposição ao primeiro-ministro... rsssss

Oportunamente será contactado...lol

José Leite disse...

Taxi:

Vou encaminhar a sua disposição ao primeiro-ministro... rsssss

Oportunamente será contactado...lol

Porque morrem as palavras? disse...

A política deveria ser uma actividade nobre, servida pelos mais ilustres e nobres cidadão. Nos últimos anos a política assemelha-se a um coacla máxima do pior que a sociedade pós 25 de Abril produziu e educou.
O exemplo deve vir sempre de cima.
Pedir aos que menos ganham e menos percebem de enginharia finaceira mais sacrifíciõs é eticamente imoral.
Todos os gestores públicos deveriam abdicar dos prémios.
eu já abdiquei das férias, do carro e sinto-me com mais saúde.

Pena disse...

Precioso Amigo de Excelência:
Em tempo de crise surgem as "dádivas" dos ricos e poderosos que tudo fazem com falsidade saída dos seus bolsos descoloridos e plenos de descrença.
Soa a hipocrisia. A afirmação descabida de quem ganha milhões.
Quem paga a crise, somos nós e ninguém mais. Poderosos dão exemplo, Porque não?
Têm riquezas onde um milhão não faz diferença. São aos "maiores", dando o exemplo.
Muito mais havia para dizer.
Abraço amigo ao seu talento.
Com respeito e estima grandiosas.

pena

Bem-Haja, pelo que deixou expresso no meu blogue. É divinal. Sublime no que cria com verdade e autenticidade.
Majistral, notável amigo.

Mar Arável disse...

Bem-vindo ao meu mar

OutrosEncantos disse...

saír do atoleiro?!...
rapidamente....?!... lolllll

não me parece...

GarçaReal disse...

Bem é um exemplo...Se todos que ganham muito como ele dessem um contributo seria uma ajuda, neste enterrado país.

Bom fim de semana

Bjgrande do Lago

José Leite disse...

jortas:
«nobre» diz bem... mas as nobrezas já não existem. E os sentimentos emigraram para bem longe...

José Leite disse...

Sandra.

Obrigado... na parte que me toca...

José Leite disse...

Sandra.

Obrigado... na parte que me toca...

José Leite disse...

Sandra.

Obrigado... na parte que me toca...

José Leite disse...

Pena:

são de facto os «maiores» e continuam a dar exemplos: demagogos, despesistas, charlatães...hipócritas...

José Leite disse...

Mar aável:

Formulo igual voto a si.

José Leite disse...

Outros encantos.

Há que tomar um pouco de otimismo...como quem toma um copo de vinho... do bom.

José Leite disse...

GarçaReal.

Era preciso uma pandemia de generosidade...mas são apenas excepções à regra do egoísmo...

José Leite disse...

GarçaReal.

Era preciso uma pandemia de generosidade...mas são apenas excepções à regra do egoísmo...