__O Brasil está na vanguarda em tudo! Vocês têm Figo, «el pesetero»! Nós temos os «sanguessugas», os «mensalões» e ainda há um tal de Collor de Mello, o tal que se intitulava o «caça-marajás» mas que afinal se constatou ser o maior de todos!!! Tiro-lhe, humildemente o meu chapéu, aquele garotão ainda era mais sofisticado que eu! Ele e o P.C. Farias, que dupla, meu Deus...
Enfim, como dizem lá no escrete, Portugal não passa de um Brasil-B!!!
Os factos vindos a lume recentemente manifestam aos olhos de todos o modus faciendi pouco ortodoxo para a vitória eleitoral.
Observa-se o desejo de ter ao lado pessoas importantes, mediáticas, capazes de captarem eleitores. Se preciso for usam-se bens públicos, de todos nós, para as seduzir, aliciar, «capturar»...
O recente caso do Tagus Park em que se vislumbra uma situação pouco ética: o objectivo é captar o apoio de uma figura pública, depois dá-se-lhe (ainda que de forma diferida: uma Fundação da qual o beneficiário é tutor...) um óbulo a título de possível compensação para o «custo» da operação.
Ainda temos bem presente o caudal de insultos lançados ao prestigiado internacional Luís Figo quando trocou o Barcelona pelo Real Madrid: o de «pesetero»...
No final o zé povinho é que vai pagar a factura. Estas cenas repetem-se de forma tão caricata que dão, da própria democracia uma imagem caricata.
Há até quem diga que vivemos uma caricatura democrática...
2 comentários:
*Amor, que o gesto humano na alma escreve
Luís Vaz de Camões
Amor, que o gesto humano na alma escreve,
Vivas faíscas me mostrou um dia,
Donde um puro cristal se derretia
Por entre vivas rosas e alva neve.
A vista, que em si mesma não se atreve,
Por se certificar do que ali via,
Foi convertida em fonte, que fazia
A dor ao sofrimento doce e leve.
Jura Amor que brandura de vontade
Causa o primeiro efeito; o pensamento
Endoudece, se cuida que é verdade.
Olhai como Amor gera, num momento
De lágrimas de honesta piedade,
Lágrimas de imortal contentamento.*
Muito obrigada, amore!
Adorei a sua crítica mordaz.
Aquele abraço
Renata
Cara Renata:
Camões é de per si a alma da alma lusitana.
Ainda bem que também partilha esta paixão pelo Épico que orgulha a lusofonia (no seu tempo ainda não havia mas ele esteve na sua génese...).
Aquele abraço.
rouxinol de Bernardim
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