Vem hoje, no JN, um candidato ao Conselho Superior da Magistratura (juiz conselheiro Orlando Afonso) dizer o que pensa, de forma frontal e desinibida. As vozes que murmuram a falta de independência do poder judicial - face a processos em que uns são tratados como filhos e outros como enteados... - podem identificar-se com ele. De facto, dada a conjuntura e as múltiplas dependências, logo à nascença, alguns não passam de meras «correias de transmissão». Mesmo não recebendo ordens estão de tal forma condicionados que se sabe de antemão o teor das suas votações.
Enfim, as clubites, as partidarites a minarem a justiça... A República num estertor preocupante!
A democracia em estado comatoso!
A justiça, pilar fundamental do Estado de Direito, logo à partida sem imparcialidade, sem isenção. Sentimos que é a verdade mais pura. Que as consequências saltam a olho nu. Que certas entidades não passam de meros factotum de quem tem outros poderes...
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