Um blogue plurifacetado procurando abordar questões de interesse sob perspectivas diversificadas. A independência sim, mas sempre subordinada a parâmetros de bom senso, de optimismo e de realismo. O mundo e a sociedade sob o olhar atento e desassombrado de um cineasta do quotidiano, um iconoclasta moderno, sem peias, sem tabus, sem preconceitos.
segunda-feira, julho 31, 2006
O rato político e... o político rato!
Às costas do povo poisa
Político que é rato
E só pensa numa coisa:
Dele fazer gato-sapato!
Às costas vai carregando
Este finório ratão
Que se vai banqueteando
Co'o orçamental quinhão!
O povo vai suportando
O chico-esperto ratinho
Gordo, lá vai devorando
O queijo que é do Povinho!
Neste rio que é a vida,
Há muita ratice à vista,
Há quem não pague a corrida
Ao Zé Povinho-taxista!
Olhar com olhar de ver
Pede-se à gente com tino...
Muitos ratos vão correr
P'rá sargeta do destino!!!
Matusalém, o domador
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35 comentários:
fantástica esta tua forma de olhar e transformar esse olhar nesta poesia de rima tão rica de significado.
Pois é e assim se vai vivendo cá pelo burgo...vamos ver até quando!!??
Beijo
Emmm...gracias por el post :P
Agradeço a visita ao meu cantinho. Aparece mais vezes.Hei de voltar aqui com mais tempo.
Uma boa semana,
O pior é que o rato político e o político rato "reproduz-se" tal como o animal de nome rato...
Zé Povinho não se escapa da ratoeira...
~*Um beijo*~
Muito bom, como já é habitual :) *
A reprodução de que fala a Rosmaninho é assustadora!!!
Mas as tuas palavras... essas... cheias de talento :)
Beijinhos assutados
Brilhante sentido critico, com uma linha poética a fazer lembrar velhos tempos em que os intelectuais e artistas recorriam a esta forma para criticar o governo de então...gostei...
Um abraço
Gracias por tu visita y comentario, besos
Olá crítica muito interessante, hilariante até. Prende pelo ritmo e pela mensagem.
Bjinho
Subindo e rindo... ehehehehe lindo!! ;)
Bjs
Muito bom conseguir transformar semelhante tema em poesia.
Incrível como o mundo é igual! Só muda o nome dos países.
Agraeço as palavras carinhosas no meu blog e lá te aguardo mais vezes.
Uma linda semana!!
Como sempre é um site portugues cheio de vida e arte.
Abraços
Agradecido demais pelos comentarios em casa, Rouxinol (que podia ser Sabia). Amo tuas poesias, de amor amado :-)
abrax
RF
Muito bem. Se faz Favor!!!
:)
Abraço
Quem me dera sre rato.
Boa semana
és um poeta... Obrigada pela tua visita e pelo elogio ao meu pequeno blog... espero ver-te mis vezes... eu farei o mesmo... Gostei muito do teu blog...
Té excelente parabéns. Boa semana.
uia ele é com cada ratazana!!!!
vai lá vai... até a barraca abana!
Beijos e boa semana
Amei esse post, de forma descontrída conseguiu fazer uma crítica extremamente pertinente.
Vc é demais. Seus posts são sempre renovadores e reflexivos!
Um Beijo
Obrigada pela visita!! PArece um pergaminho, que lindo =D
So passei para deixar um beijinho!
Inspirado como sempre!
São os ratos e as ratas que há que sustentar! Até quando? não sei, mas começo a ficar farto!
Saudações infernais!
E nós feitos cordeirinhos vamos ficando a olhar e à espera para ver no que dá...
Xi grande...
PS: quanto ao teu comentário lá por casa não é ver a preto e branco... é ver muitas cores aí está o problema... não me chega duas cores quero todas...
boa verdade sim senhor, só dá vontade de rir pelo excelente poema, óh óh
gostei muito do estilo, tás add
Cumprimentos!!!
ola:
Uma critica social bem humorada (ainda que a crise nao faça rir ninguém)
Belas bicadas dà este Rouxinol :):)
Obrigado pela visita, permitiu-me descobrir este cantinho.
Um abraço,
Andamos cheios de ratos por aí...
Consegues transpor para a poesia todo o teu olhar crítico sobre a nossa poesia. Muito bem. **
Interessante meu Caro rouxinol de Bernardim:
Tivesse eu capacidade para tanto e também "cantava" o "Rato"...
Mas o da minha cidade, de Aveiro.
Não sabe, nem lhe passa pela cabeça o que nós aqui passamos por causa do Rato.
Eu sei que o seu é muito mais abrangente, mas devem andar por aí muitas ninhadas, um dos "tramelos" escapuliu-se, e alojou-se por estes sítios, está gordo que se farta, parece até uma vaca.
Não admira, diga-se em boa verdade,
imagine só, há quem diga que a nossa Câmara em vez de betão meteu queijo nas rotundas, não sei se está a ver o resultado né?
Não conhecia o seu Blog, é interessantíssimo.
Vou vir cá mais vezes se me permitir.
Depois somos quase vizinhos e pelo menos uma coisa temos em comum, é detestamos ratos, seja eles quais forem.
Aceite os meus cumprimentos e os parabens também pela sua Obra
Terra & Sal
uiii que versos y tan bien dichos
es verdad lo que dices...el pequeño sin poder es atrapado por el poder del mas fuerte y come de los mas pequeños
muchas gracias por tus saludos, mi alma se alimenta de versos, sueños y amor
versos que encantan y duelen algunas veces
un abarzo muy grande y una bella semana
besitos y gracias
besos y sueños
Finalmente encontro-me de férias e com muito mais tempo para vos ler com a atenção merecida!
Gosto da forma que encontraste para denunciar o que vai «podre» na sociedade e no mundo.
Assim, até enriqueces, com a tua poesia, aquilo que de «rico»nada tem ou deve.
Um beijo e um sorriso*
fantástico!!!
muito bom!!!
vou enviar para o e-mail do 1º ministro... :o)
meu, sou sua fã!!!
Obrigado pela visita e pelo comentário deixado num dos m/blogues.
Gosto das suas rimas e garanto-lhe que voltarei sempre.
Caro Terra & Sal:
O rato aqui retratado é intemporal e campeia no mundo inteiro. Longe de mim pensar em localidade alguma! Deixo isso à liberdade (libérrima...) dos (e das) vítimas ...
Sou apenas um "raticida" moral...
Passei por aqui. Gostei dos seus poemas; o sincronismo das palavras, o sentido bem real da vida... Continua. Adorei!
Vaguer
está muito bem, sim senhora :)
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