Lapidações?! sim, mas se for de diamantes, nunca de mulheres. Liberdade? sim, para quem a respeitar, a quiser fruír, dentro da ordem e do trabalho honesto...
Direitos humanos? Sim, mas para quem os respeita e os vive em plenitude!
Será que Sarkozy está a ser racista e sofre de ciganofobia aguda? Será que está a actuar em consonância com um sentimento xenófobo já enraizado na grande maioria do povo francês? Será que já ponderou os prós e os contras da sua decisão? Os proveitos eleitorais serão maiores que as perdas?
O caso não é pacífico e envolve muitas variáveis. Não pode ser dissociado do actual contexto socioeconómico dos gauleses em si e da Europa em geral.
Há dias um alto responsável germânico acusou os árabes de rebaixarem o índice intelectual da nação. Será apenas xenofobia? Será racismo puro e duro?
Entristece-se ouvir isto. Como democrata isto custa a engolir. Mas como cidadão, não posso fechar os olhos. Não posso meter a cabeça na areia. Ciganos que vivem de expedientes ilegais e fomentadores de instabilidade económica e política, de constantes atentados à ordem pública, merecem censura. Merecem punição severa. Há os tribunais e há leis que devem ser respeitadas, doa a quem doer...
Por formação cultural sou antiracismos e anti-xenofobias sejam de que ordem forem. Mas não sou cego, vejo bem as repercusssões negativas no modus vivendi francês, de grupos étnicos que não querem adaptar-se às regras reinantes, não querem aceitar o jogo democrático, e, pior que tudo, querem levar avante as suas ideologias, que colocam num patamar superior aos prórios direitos humanos. Enfim, querem ser neocolonizadores, subjugar-nos às suas teorias e às suas cosmovisões! E querem tirar proveito disso, em detrimento dos nossos valores...
A economia francesa está farta de suportar fardos parasitários. Os franceses trabalhadores que descontam para a segurança social começam a ficar alarmados com os custos sociais de certos grupos étnicos que têm, eles sim, trabalhofobia!
Há que estar atento à realidade. A segurança social não é tão elástica que sirva para dar cobertura ao parasitismo institucionalizado, ao carácter sanguessuga e oportunista de alguns, que, abrigando-se sob a bandeira dos direitos humanos e da liberdade__ quando lhes dá jeito, claro...__ espezinham esses mesmos direitos humanos, essa mesma liberdade, quando lhes apraz. Eles exibem em manifestações frases como esta: «Morte à liberdade!»
Serão dignos de conviver com outros que sabem os limites dessa mesma liberdade?
A resposta a estas interrogações não é fácil. Qualquer dia poderemos ter o
tema sobre a mesa da actualidade política. Já esteve mais longe...
7 comentários:
passando pra deixar um bom final de semana...
bjs.Sol
Muito complexo o tema!
Se virmos bem nem todos os ciganos são assim...
E há muita gente com muito bom ar a fazer economia paralela e a não pagar impostos!
Mas que a bomba está em perigo de explosão, está!
Abraço
solange e rosa.
De facto assim é. Até há ciganos em altos cargos...ciganos entre comas, claro...
Lá no fundo quem sai a ganhar é a ciganada. Recebem a massa para sair e dentro de dias estarão outra vez na França.
Parabéns pela excelente reflexão e partilha.
O drama aqui é como sempre " o justo e o pecador", a generalização acarreta custos individuais, não haja dúvida entretanto que democracia enquanto conceito não significa abarcar com abusos sistemáticos, caso contrário quem agir de acordo com a sociedade democrática em que está inserido, isto é, com os seus princípios democráticos acaba por se sentir "abusado e usado" já para não falar em perda de direitos à medida que os recursos começam a escassear. Ser difícil "é da vida mesmo". A primeira vez que ouvi alguém definir liberdade de modo a que fizesse sentido para mim e deixasse de ser apenas a que os pais nos davam a nós em raparigas, foi para toda a vida espero...a minha liberdade termina quando a dos outros se coloca em risco por minha causa.
Concordo, os tempos que se avizinha são tempos difíceis para as sociedades ditas democráticas também.
Taxi:
Não sei se assim será...
Mas que na floresta por vezes há árvores (arbustos) que vivem nas árvores-mãe parasitando-as... é um facto.
O hospedeiro tem direito à legítima defesa...
Para que a floresta continue sã, há que a podar e expurgar lianas e outros apêndices...
Maria,
Gostei desta abordagem serena, lúcida, transparente.
A capacidade para ajuizar sem se refugiar em estereótipos, em ideias pré-concebidas, em slogans... Admirável a síntese!
Sou contra racismos e xenofobias mas também sei que deve haver uma partilha saudável de custos para que os proveitos possam também ser repartidos com equidade e com justiça...
Parabéns pela abordagem séria e genuinamente democrática.
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