sábado, setembro 25, 2010

LISBOA, cidade-sol cidade-pura!








LISBOA



Lisboa mãe carinhosa,

Cidade com sentimento,

O sol a faz luminosa

É filha do mar e do vento.




Lisboa, gaivota-pura

Só magia, só paixão:

O sol a quer e a procura

Lhe faz bem ao coração!




Tem na alma a fidalguia

Linhagem senhorial

Nobreza pura, diria,

Rainha de Portugal.



Cidade-santa, altar,

S. António a inebria

Faz de gente... um grande mar...

Ondas cheias de alegria!




Lisboa terna cidade

Se mira ao espelho do rio...

Tem orgulho, tem vaidade,

Ao espelho... anos a fio!




Lisboa, remédio bom

Que a saudade também cura

E tem o raro condão

De ser um sol de cultura!



Lisboa, não peço mais

És bom remédio pra mim

És um barco, sou arrais

Vamos navegar... enfim!








11 comentários:

Táxi Pluvioso disse...

A Lisboa que conheço é outra. bfds

Anônimo disse...

Homenagem muito bonita, à uma das cidades mais bonitas da Europa.
Um abraço.

Antoinette disse...

Adoro quem gosta da cidade de Lisboa desta maneira, ela sente-se, é muito intensa e está cheia de memórias que habitam os muitos que cá vivem mais os que por cá estiveram e se foram para outras paragens e quem sabe ainda os que a sentem a distância.
Para mim começou por ser símbolo de liberdade (era difícil ser-se rapariga à época nem digo há quantos anos mas parece há muito mais pois não tinhamos sequer direito a voto, quer em casa quer no país)foi várias outras coisas ao longo da minha vida. Primeiro não a contemplava como ela merece ser contemplada - amava-a na vertente mais prosaica pelo que representava para mim poder subir a Av. da Liberdade sem que ninguem me reconhecesse...lol.Hoje vou mais longe, amo-a no sentido de querer para ela o melhor e sofrer com o que de pior lhe acontece. Nem sei como me atrevo a escrever neste espaço até porque fiquei sem respiração e vieram-me à cabeça muitas imagens. Obrigada.

Antoinette disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
José Leite disse...

Taxi:

Sei ao que se refere. Quem ama procura expurgar os defeitos e só vê as virtudes. Quem ama reduz o seu imaginário ao que é belo e puro.
São assim os apaixonados.
Mas me perdoe, a alma de Lisboa nada tem a ver com engarrafamentos de trânsito, poluição sonora, paredes sujas, ladroagem e insegurança... enfim... a contra-luz...
Os pscólogos chamam cristalização a esta faceta de quem se deixa apaixonar por algo...

José Leite disse...

Vozes da minha alma:

Lisboa merece todo o nosso carinho e respeito.

Mas sei que não há bela sem senão... como diz o povo.

Mas os eventuais «senões» não ofuscam todo o magnetismo, toda a beleza e todo o encantamento que esta apaixonante cidade incute...

Gostava de ser um Carlos do Carmo ou Mariza para poder cantá-la como merece...

Mas vou começar a treinar...

José Leite disse...

Antoinette:

Como eu compreendo! Lisboa é a Av da Liberdade dos passeios nocturnos, das manifs, do saborear a vida na plenitude.

Ver a cidade, do Castelo, esse doce miradouro onde apanhamos bebedeiras de azul. Azul intenso... E de verde luxuriante...
Lisboa é o Parque Mayer (era...) do Zé Viana e da Dora Leal, do Camilo e da Laura Alves. É a Luz onde sobre o gramado verde e palpitasnte se exibiam os Eusébios, os Nelsons, os Zé Augustos e os Torres...

S. Bento, a rua do Quelhas, que saudades, o Bairro Alto, a Mouraria, Alfama, Alcântara...

Enfim, tu, Santo António, desculpa lá, ficas para o fim, mas ... dizem os ingleses... last but not least...

Cida disse...

Olá amigo!

Muito obrigada por todo o carinho que sempre deixas lá no meu espaço.

Que lindas crianças tens agora na tua foto do perfil.
Fiquei encantada!

Conheci Lisboa em maio do ano passado (juntamente com outras cidades aí de Portugal), e me apaixonei perdidamente. Até meu marido, que na verdade, nem tinha vontade de conhecer Portugal, também se apaixonou...:)

Ficamos em um Hotel na Praça Marques de Pombal, e na maior parte das vezes, na volta dos passeios, eu fazia questão de subir a Av. da Liberdade à pé, para ir saboreando cada pedacinho dessa tão linda cidade.
Mas, nessa viagem, amei principalmente o povo portugues, que muito além da língua em comum, senti como meus verdadeiros irmãos.

Um dia, se Deus quiser, ainda volto aí!...rs

Um grande abraço, e tenha uma excelente semana.

Paz e Bem!

Cid@

Desnuda disse...

Amigo Bernardim,

Lisboa realmente merece todo este ardor, esta paixão. Um belo e apaixonado poema. O amigo já deixou-me ansiosa por este remédio! Já tomei deste remédio e foi maravilhoso.


Beijos, amigo.

José Leite disse...

Cida,

Lisboa merece-o com certeza.
E tem um íman que atrai cada vez mais...

José Leite disse...

Desnuda:

Lisboa é assim, ou se ama ou se detesta!