Isto não me cheira nada bem, diz ele com os seus botões...
Pudera!, a jogar assim, só toques e mais toques no meio campo, sem homens a sério na área, sem cruzamentos da linha de fundo, sem acutilância, apenas domínio de jogo inócuo e consentido, que esperar?
Há que meter dois pontas de lança na área! Há que retirar o trinco e pôr lá alguém rápido que dê cobertura aos centrais e vá à frente apanhar as bolas perdidas e alimentar o ataque!
Há que penetrar pelos flancos, sempre que possível e não afunilar ou rematar por cima ou para as mãos do guarda-redes!
Amigo Queiroz!, tire a roupagem do futebol bonitinho estilo brinca-na-areia e vista o fato macaco do pragmatismo e da eficácia! se o não fizer estamos condenados ao insucesso!
O Portugal de Queiroz
É bonitinho, sei bem,
De uma ineficácia atroz
Pragmatismo já não tem!
Na área não entra, não,
Tem passes em abundância
Rendilhado em profusão
E... só remata à distância!...
Dois pontas-de-lança vivos!
Na grande-área a tabelar
Remates mais incisivos
Os golos não vão faltar...
Trincos a mais é defeito
Não dão elasticidade
Passes perdidos a eito
Falta de agressividade!
Queiroz assim não vai lá
Equipa sem fulgurância
Na área já ninguém está
Só remates ... à distância!
NOTA: fui dos que apoiei a escolha de Queiroz. Mas a sua prática desiludiu-me. Com esta matéria prima tem obrigação de ser mais agressivo, mais expedito, mais acutilante. Assim, com tácticas moles, sem agressividade (sem risco...) não vai a lado nenhum!
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