Ao assistirmos a uma onda de criminalidade à rédea solta, sobretudo nos tempos mais recentes, os portugueses interrogam-se sobre as razões da ineficácia das autoridades no combate a este tipo de criminalidade organizada. Algo de novo começa a surgir. Vislumbra-se um novo Estado adentro do próprio Estado. Algo de tenebroso começa a mostrar a sua capacidade de intervenção e de ocultação, manifestando atrevimento e audácia inauditas.
Será que a noite anda sob o controlo de um novo Al Capone de feição lusa? Será que as autoridades receiam intervir com medo de ferir algum tentáculo mais sensível?
Em Itália só após a queda de Berlusconi os carabinieri tiveram coragem para prender o líder da máfia local. Algo de muito obscuro havia naquele universo de promiscuidades recíprocas. Algo de nebuloso há neste momento em certos meios . Receia-se que os mandantes sejam intocáveis acima de quaisquer suspeitas.
Algo vai podre no Reino da Lusitânia.
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