
A Guarda se resguarda com prudência
Da agressão de um progresso sem limites;
Resiste com saber e inteligência
Ao deus-betão, feroz nos apetites.
Nas casas solarengas se respira
Um ar senhorial, um ar altivo;
A bela catedral, à fé inspira,
Emergindo qual símbolo votivo.
A Guarda é antecâmara da Estrela
Um nó rodoviário de eleição,
Para amá-la, só basta conhecê-la
P'ra sempre ficará no coração!
"Fria, farta e fiel", dela se fala,
No verão, é bem quente, por sinal
Em hospitalidade não se iguala
Como ela não há em Portugal.
O Zêzere e Mondego fertilizam
Estes vales ubérrimos, sem parar;
Empresários, a terra dinamizam,
Deus... lá no céu, a Guarda vai guardar!
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