

Às costas do povo poisa
Político que é rato
E só pensa numa coisa:
Dele fazer gato-sapato!
Às costas vai carregando
Este finório ratão
Que se vai banqueteando
Co'o orçamental quinhão!
O povo vai suportando
O chico-esperto ratinho
Gordo, lá vai devorando
O queijo que é do Povinho!
Neste rio que é a vida,
Há muita ratice à vista,
Há quem não pague a corrida
Ao Zé Povinho-taxista!
Olhar com olhar de ver
Pede-se à gente com tino...
Muitos ratos vão correr
P'rá sargeta do destino!!!
Matusalém, o domador