terça-feira, junho 12, 2012

PORTUGAL: tempo de «vacas magras»...



«Pão e circo», sempre em festa
Foguetório infernal
E agora... apenas nos resta:
«Pão e água» e nada mais!

A festa já terminou
Mas para alguns 'inda dura
O país já se enfartou
O povo paga a factura!

«Vacas magras» com fartura
É uma coisa deprimente
Este mal já não tem cura
De tanga está toda a gente!

Riem vacas nos Açores
Diz o nosso presidente,
Riem de quê, meus senhores?
Riem do Estado indigente!

«Vacas gordas» onde estais?
Onde estão tantos milhões?
__ Nos paraísos fiscais
Na conta de alguns ladrões!

7 comentários:

José Leite disse...

Corrijo segundo verso: «Foguetórios infernais»

Unknown disse...

Um poema claro e actual.
Situação deprimente e que dia a dia se agrava.
A situação só se resolve com a guilhotina para todos aqueles que a isto nos conduziram.

José Leite disse...

Luis.

Não vou por aí. Mas que faz falta uma operação «maos limpas» isso faz...

Manuel CD Figueiredo disse...

É a triste realidade...em verso!
Se quisesse acrescentar mais ao meu comentário, diria como o outro (ele está lá, em pano de fundo...):
"Não comento".

Carlos Sameiro disse...

Boa tarde

Uma sátira sem dúvida. É o país que temos e possivelmente, o país que merecemos.
Um trabalho bastante curioso e conseguido.

Aquele abraço
Carlos Sameiro

José Leite disse...

Caro Comandante Figueiredo:

Diria mais: «Não comento pois não sou comentador...»

massemba disse...

como sempre rouxinol
é belo o teu cantar
mas esse do Presidente
deixa-me triste a pensar

um abraço