Um blogue plurifacetado procurando abordar questões de interesse sob perspectivas diversificadas. A independência sim, mas sempre subordinada a parâmetros de bom senso, de optimismo e de realismo. O mundo e a sociedade sob o olhar atento e desassombrado de um cineasta do quotidiano, um iconoclasta moderno, sem peias, sem tabus, sem preconceitos.
terça-feira, junho 12, 2012
PORTUGAL: tempo de «vacas magras»...
«Pão e circo», sempre em festa
Foguetório infernal
E agora... apenas nos resta:
«Pão e água» e nada mais!
A festa já terminou
Mas para alguns 'inda dura
O país já se enfartou
O povo paga a factura!
«Vacas magras» com fartura
É uma coisa deprimente
Este mal já não tem cura
De tanga está toda a gente!
Riem vacas nos Açores
Diz o nosso presidente,
Riem de quê, meus senhores?
Riem do Estado indigente!
«Vacas gordas» onde estais?
Onde estão tantos milhões?
__ Nos paraísos fiscais
Na conta de alguns ladrões!
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7 comentários:
Corrijo segundo verso: «Foguetórios infernais»
Um poema claro e actual.
Situação deprimente e que dia a dia se agrava.
A situação só se resolve com a guilhotina para todos aqueles que a isto nos conduziram.
Luis.
Não vou por aí. Mas que faz falta uma operação «maos limpas» isso faz...
É a triste realidade...em verso!
Se quisesse acrescentar mais ao meu comentário, diria como o outro (ele está lá, em pano de fundo...):
"Não comento".
Boa tarde
Uma sátira sem dúvida. É o país que temos e possivelmente, o país que merecemos.
Um trabalho bastante curioso e conseguido.
Aquele abraço
Carlos Sameiro
Caro Comandante Figueiredo:
Diria mais: «Não comento pois não sou comentador...»
como sempre rouxinol
é belo o teu cantar
mas esse do Presidente
deixa-me triste a pensar
um abraço
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