terça-feira, maio 24, 2011

QUADRAS EM HONRA DO PRESIDENTE TOMÁS(1)

Tens de poupar mais, sua despesista! O milho já desapareceu da despensa?!













Poupar? Nós?!

Que poupe esse frei tomás
que faz discursos de treta:

dá mama aos marajás

aos pobres... nem a chupeta!



Neste país delirante

Políticos desleais

A corrupção é constante

Há mordomias demais!


Ridículo presidente

Ao povo roga poupança

Não vê o que é evidente:

Que poupe quem enche a pança!


O Estado vai definhando

Mas há panças bem obesas:

VINTE VAMPIROS sugando

O sangue de MIL EMPRESAS!


É preciso poupar, é,

Acabar com as loucuras;

Presidente, não o zé,

Mas quem mama sinecuras...


Já satura essa cantiga

Mande poupar os barões

Gente que é tão sua amiga

Na banca roubou milhões!


Gang do colarinho branco

Que poupe, não roube mais!

Presidente, vou ser franco:

São eles, da crise os pais!


Dá-lhes louvores e medalhas

Põe-lhes comendas ao peito

Foram eles, os canalhas

Que roubaram tudo a eito!



(1) Leia-se: Frei Tomás

6 comentários:

Fátima disse...

Rs... Epa!!! Parece que eu conheço esta história...
É sempre igual, meu amigo, sempre igual.
É a "revolução dos bichos".
Que pena, não é?
Força, aí!
Com carinho
Fátima

aveiro meio sal disse...

Meu caro amigo;
Belo poema satírico. Adoro ler esta sua poesia. Parabéns.
Um forte abraço.

Graça Sampaio disse...

Faz o que eu digo e não faças o que eu faço!!! Os sacrifícios são para os outros e não para nós!

José Leite disse...

Fatima:

Há similitudes urbi et orbi...

José Leite disse...

aveiro meio sal:

Meu caro, c'est la vie...

Os políticos usam todos a mesma cassete: sacrifícios dizem, mas nunca especificam, pois aí é que está o busílis: saúde, não, educação, não, defesa, não, gestores, não, administradores, não,o povo é que deve pagar as favas, sim, esse mesmo que ousou dizer que era quem mais ordena!...

José Leite disse...

Carol: frei tomás existe, é fácil vê-lo, na TV está quase sempre a perorar, perorar, debitando lenga-lenga atrás de lenga-lenga...

É o cassete-man... por excelencia.