Poupar? Nós?!
Que poupe esse frei tomás
que faz discursos de treta:
que faz discursos de treta:
dá mama aos marajás
aos pobres... nem a chupeta!
Neste país delirante
Políticos desleais
A corrupção é constante
Há mordomias demais!
Ridículo presidente
Ao povo roga poupança
Não vê o que é evidente:
Que poupe quem enche a pança!
O Estado vai definhando
Mas há panças bem obesas:
VINTE VAMPIROS sugando
O sangue de MIL EMPRESAS!
É preciso poupar, é,
Acabar com as loucuras;
Presidente, não o zé,
Mas quem mama sinecuras...
Já satura essa cantiga
Mande poupar os barões
Gente que é tão sua amiga
Na banca roubou milhões!
Gang do colarinho branco
Que poupe, não roube mais!
Presidente, vou ser franco:
São eles, da crise os pais!
Dá-lhes louvores e medalhas
Põe-lhes comendas ao peito
Foram eles, os canalhas
Que roubaram tudo a eito!
(1) Leia-se: Frei Tomás
6 comentários:
Rs... Epa!!! Parece que eu conheço esta história...
É sempre igual, meu amigo, sempre igual.
É a "revolução dos bichos".
Que pena, não é?
Força, aí!
Com carinho
Fátima
Meu caro amigo;
Belo poema satírico. Adoro ler esta sua poesia. Parabéns.
Um forte abraço.
Faz o que eu digo e não faças o que eu faço!!! Os sacrifícios são para os outros e não para nós!
Fatima:
Há similitudes urbi et orbi...
aveiro meio sal:
Meu caro, c'est la vie...
Os políticos usam todos a mesma cassete: sacrifícios dizem, mas nunca especificam, pois aí é que está o busílis: saúde, não, educação, não, defesa, não, gestores, não, administradores, não,o povo é que deve pagar as favas, sim, esse mesmo que ousou dizer que era quem mais ordena!...
Carol: frei tomás existe, é fácil vê-lo, na TV está quase sempre a perorar, perorar, debitando lenga-lenga atrás de lenga-lenga...
É o cassete-man... por excelencia.
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