segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Wikileaks sobre Portugal

O expresso publicou material secreto sobre o embaixador americano em Portugal. Foi obtido através do célebre WikiLeaks.
O que diz sobre o negócio dos subamrinos é o que toda a gente de bom senso aqui em Portugal tem dito. Negócio ruinoso para o nosso país, «brinquedos caros» e não importantes para todos nós.
O ministro da defesa Severiano Teixeira é mimoseado com epítetos pouco lisonjeiros.
Contudo, sejamos realistas: é verdade!
A transparência aplaude-se. O país precisa de saber estas coisas.
Há uma percentagem demasiado elevada de generais atendendo ao número de soldados existentes. É a mesma pandemia das «chefias» na função pública.
Chegámos aonde chegámos à custa destes pecadilhos que degeneraram naquilo que todos sabemos e lamentámos.
O país precisa de uma viragem a todos os níveis. Uma barrela na justiça, nas forças armadas, na função pública, nos órgãos mediáticos.
Será que o tsunami que vem do norte de África vai chegar a Portugal?!
A dívida externa é como uma bola de neve e o governo esconde muita coisa. Será «vergonha» pedir o auxílio do FMI ou vamos ficar reféns da volatilidade e da especulatite aguda dos mercados?!
Esta demora, esta situação de compasso de espera, a ver se a Europa dá um jeito (ninguém acredita nisso pois é um mecanismo moroso e hiperburocratizado, que exigiria um amplo consenso...), vai devastando a já de si depauperada situação financeira do país. Portugal sofre. Alguns ganham com isso. Mas são poucos, muito poucos...
Sócrates, em banho maria (ou banho José) vai levando o país à ruína. E ninguém tem a coragem de lhe dizer .

Um comentário:

durindana disse...

Quando fizémos a nossa recruta,no tempo em que havia "sortes", os tipos com o pé chato eram incorporados e o filhos do Srs. Drs. ficavam livres, ensinavam-nos quantos homens compunham um pelotão, uma companhia, um batalhão, um regimento e uma divisão.
A divisão, ainda hoje, é composta por 25.000 homens e é comandada por um general.
Generais, temos à ganância!
Mas onde estão os 25.ooo homens?
Mas o pior é que na vida civil a maior parte dos institutos públicos têm mais que dois ou três directores e grande parte deles não serve para mais nada que não seja empregar rotativamente os "boys" dos partidos que governam... perdão... que se governam!
A.M.