domingo, janeiro 16, 2011

EDUCAÇÃO, designio nacional, diz Cavaco Silva


Dentre frases banais e populistas, sem nada de profundo, as campanhas eleitorais são propícias ao eclodir de profissões de fé inauditas. Cavaco sabe que há centenas ou milhares de licenciados no desemprego, que há uma manifesta inadequação entre a oferta (de licenciados) e a procura; veja-se a polémica recente com a Ordem dos Advogados; há advogados a mais neste momento em Portugal; há licenciaturas que não lembrariam ao diabo... enfim, o mercado, esse deus-monstro, continua a fazer vítimas sem conta. Há que o domesticar, regular com prudência...
Cavaco foi alvo de um processo disciplinar que lhe foi proposto pelo professor Alfredo de Sousa, por faltas consecutivas às aulas, defraudando os seus alunos e os seus empregadores. Na iminência de despedimento, uma maozinha de um amigalhaço no ministério da educação (João de Deus Pinheiro) deu azo a que o processo levasse sumiço...nunca mais se descobriu o seu paradeiro...
Talvez o mesmo sumiço que a escritura de compra da famosa casa no Algarve («Gaivota Azul») onde se espreguiça ao sol ao lado dos amigalhaços do BPN que sempre foram pródigos em tudo...
Educação, educação, estes Frei Tomás deveriam ter mais tento na língua. A educação começa na praxis quotidiana. No exemplo de cidadania. No cumprimento efetivo de regras que a todos devem ser exigidas. No respeito por acordos e leis que a todos devem vincular.
Talvez estes casos exijam mais explicações do que os sucessivos e patéticos «não comento, não comento... não sou comentador») com que nos vai brindando todos os dias...
Isto já começa a roçar o anedótico!!!

Um comentário:

Graça Sampaio disse...

Um dissimulado! É sempre o que se me oferece dizer acerca deste senhor.