Ó mar, que vais nutrindo o nosso olhar,
Que vais inebriando toda a gente
Alguém pode deixar de ti gostar?
Tu que és tão puro e tão magnificente!
Tu que falas de heróis e caravelas
De martírios injustos, sem ter fim...
De sereias tão nuas e tão belas!
Gosto de ti, tão puro, sempre assim!
Fala-me de epopeias, de bravura,
Fala-me da saudade-Portugal
De Camões, de Pessoa, com doçura...
Não me fales, ó mar, de vendaval...
De corrupção venal, de ditadura!
Tu és, ó mar, retrato nacional!
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