
A tesoura do tempo amputou cerce
Esse fio da vida, sempre tenso,
Novelo de cultura e alicerce
Do teu saber tão sério e... tão imenso!
Enciclopédia viva, sempre aberta,
À Póvoa de Varzim, à juventude;
Foi sempre referência bem desperta
Culto, bairrista, poço de virtude!
Etnógrafo sem par, aos pescadores
Devotou um carinho filial,
Quer nas horas felizes, quer nas dores!
Da Póvoa embaixador, e magistral!
Muito grande, na escala dos valores
Enorme!, o seu legado cultural!...
Rouxinol de Bernardim
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