
Foste "Amante sem dinheiro"
Poetaste o vero amor...
Nada ficou no tinteiro
Desabrochaste, qual flor!
De um erotismo sadio
Criaste ternas imagens
Deste caudal a um rio
Extravasando nas margens!...
De poesia inundaste
Uma cultura de "brutos"...
Do fascismo tu troçaste
Com tuas mãos e teus frutos!...
Bardo maior, te respeito,
E coloco em pedestal,
Daqui o meu simples preito
A Poeta magistral!
Tuas palavras: que aroma,
Que perfume, que fragância!...
Não ficaste na redoma
Bolorenta da jactância!...
Tua humildade serena
Inebria e faz sonhar
Ler-te, vale sempre a pena
Tua pena é lapidar!...
Rouxinol de Bernardim
Nenhum comentário:
Postar um comentário