Quando os próprios governantes recorrem à mendicidade, não tendo outro recurso para a sobrevivência, que dizer do país? Não culpemos os pobres mendigos, coitados, eles não são a causa mas a consequência desta vampirocracia aguda que dá cabo do sangue económico, e causa anemia financeira no tecido empresarial. Um cancro terminal atingiu o país, de norte a sul.
Contudo, também há quem se interrogue se não haverá mendigos que são vampiros...
A pergunta, tem o seu cabimento...Há casos concretos que são de flagrante e escandalosa pertinência!
A pergunta, tem o seu cabimento...Há casos concretos que são de flagrante e escandalosa pertinência!
Em tempos, Miguel Cadilhe falou na metáfora do «pai do monstro»...
Era o famoso monstro despesista. O clientelismo cavaquista no seu expoente máximo, fruto das vacas gordas emergentes... a proliferação de tachos no auge do cavaquismo excedeu tudo o que a mais elementar racionalidade económica imaginaria... Deu no que deu. O próprio Cavaco certamente já esqueceu tudo... ele que atribui a culpa de tudo aos «políticos»...
Agora, há «VINTE MAGNÍFICOS» que auferem remunerações principescas rodando em administrações de grandes empresas (algumas públicas, o que é mais grave...), saltitando daqui para ali. Pergunta-se como é que estas sumidades poderão trabalhar com meia centena de cargos por cada qual?! Será que financiam os partidos?!
Nos privados ainda é perceptível (ainda que pouco ético) mas nas empresas públicas torna-se degradante. É o capitalismo selvagem e parasitário no seu expoente. O neoliberalismo com sabor selvagem e aroma cleptocrático...
Este vinte eucaliptos sugam tudo à sua volta, por isso é que há tempo desemprego. Não há recursos para pagar aos trabalhadores pois estes empregos de luxo vampirizam as empresas e o próprio Estado.
Algum dos políticos em campanha eleitoral fala nisso?!
Era o famoso monstro despesista. O clientelismo cavaquista no seu expoente máximo, fruto das vacas gordas emergentes... a proliferação de tachos no auge do cavaquismo excedeu tudo o que a mais elementar racionalidade económica imaginaria... Deu no que deu. O próprio Cavaco certamente já esqueceu tudo... ele que atribui a culpa de tudo aos «políticos»...
Agora, há «VINTE MAGNÍFICOS» que auferem remunerações principescas rodando em administrações de grandes empresas (algumas públicas, o que é mais grave...), saltitando daqui para ali. Pergunta-se como é que estas sumidades poderão trabalhar com meia centena de cargos por cada qual?! Será que financiam os partidos?!
Nos privados ainda é perceptível (ainda que pouco ético) mas nas empresas públicas torna-se degradante. É o capitalismo selvagem e parasitário no seu expoente. O neoliberalismo com sabor selvagem e aroma cleptocrático...
Este vinte eucaliptos sugam tudo à sua volta, por isso é que há tempo desemprego. Não há recursos para pagar aos trabalhadores pois estes empregos de luxo vampirizam as empresas e o próprio Estado.
Algum dos políticos em campanha eleitoral fala nisso?!
Votarei em quem tiver coragem de falar nisto e propuser uma solução!
2 comentários:
Na qualidade de trabalhadora assídua, pontual,qualificada, empenhada considero aviltante o que se passa neste país em matéria de vencimentos ( e até de reformas/aposentações) , muito especialmente, na situação que referes. Se têm mérito, competência científica e profissional questiono, por que razão deixaram que o País caminhasse para uma situação vexatória da qual nos envergonhamos? O clientismo político não premeia o mérito mas sim o servilismo e a subserviência daquele que mais dobra a cerviz.Infelizmente!
Bem-hajas!
Abraço
Sábias palavras, que merecem o meu respeito, a minha concordância. Será que neste país, alguém de perfeito juízo as põe em causa?!
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