terça-feira, maio 10, 2011

«Não, não vou por aí!»





Se até o Pinto da Costa já diz que «Não, não vou por aí!», porque é que nós iremos por aí?!


José Régio autor do Cântico Negro... diz: «eu não vou por aí!»

















Eça de Queiroz diz: «a choldra continua, esta cambada para a rua!»
clicar aqui.


Eça de Queiroz, o tal que dizia que políticos e fraldas... se calhar tem carradas de razão.



Agora foi a vez de Antonio Marinho e Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados
evocar o tema :«Não, não vou por aí»


E não será que têm alguma razão?! A choldra continua, as fraldas não se mudam, na gamela há bácoros com fartura, o povo sempre de tanga, já não tem euros na manga...





EU NÃO VOU POR AÍ!


Um povo a água e pão


já não tem euros na manga


quem vive na corrupção
é só pompa e ostentação
toda a gente está de tanga!






Ninguém trava a roubalheira


há tanta gente a mamar


lá vai enchendo a algibeira


à custa da mamadeira


de um vampirismo sem par!








Muitos recebem presentes

também mamam por tabela

quase sempre presidentes

calam e ficam contentes

todos comem da gamela!







Alguns já nem vão votar

não querem dar o aval

não querem compactuar
com quem se anda a governar
à custa de Portugal!!!

8 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Por algum lado teremos que ir!
Parar é morrer!
Temos é que escolher bem o caminho... Só que, actualmente, todos estão pouco transitáveis!

Abraço

José Leite disse...

Dizem que o caminho do céu é estreito e pedregoso...

Vamos todos pró inferno!!!

Só vemos betão, betão, betão!

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

demolidor ( o poste)

vamos votar e ter esperança.

um beij

AFRICA EM POESIA disse...

Eu tbm não vou por aí...

Vim matar saudades...

O rio corre sempre
Luta sempre
não baixa os braços

Um beijo

RIO


Olho a paisagem...
Vejo o rio...
O monte...
E vales...
Como és belo...
Como és grande...

É bom ver-te...
Rio límpido...
De águas puras...
De águas cristalinas...
A cair pelos montes...
E pelos vales...

Cair lentamente...
E ver como se corre...
Como se beija...
E como se dorme...

E tu Rio...
Lentamente...
Desces os montes...
Os vales...
E beijas...
E acaricias...
E corres...
Sem nunca parar!...

LILI LARANJO

Isamar disse...

Tempo de desencanto, de revolta, de humilhação, vexame, penúria...aviltante.

Bem-hajas!

Abraço fraterno

José Leite disse...

Piedade:

Esperança e fé...

José Leite disse...

Africa em poesia.

Seja bem-vinda, Lili.

E que para o ano o Sporting (com o domingos...) já tenha juba...

José Leite disse...

Isamar,

Aviltante, mesmo!