Esta linda criatura,
Republicana, tão bela,
Pelas ruas da amargura
E... de ruela em ruela...
Perdeu a face, coitada,
E tem tantos guardiões...
Vive tão amargurada
Rodeada de vilões.
Todos dizem respeitá-la
Colher dela ensinamentos
Fazem dela... uma «gamela»
Dela tiram... bons proventos!
Ouço tantos discursar
Mais parecem Frei Tomás
Só sabem palrar, palrar
Praticar.. fica pra trás!
Sabem toda a liturgia
Água benta e presunção...
Só fachada, eu diria,
E tudo... «A Bem da Nação!»
2 comentários:
Meu caro;
A republica anda pelas ruas da amargura; é bem verdade, mas a culpa é dos pseudo-republicanos que só sabem palrar, como diz e muito bem.
Poema muito bem construído, com ritmo poético e rimas bem conseguidas.
Gostei bastante.
Um abraço.
Carlos Pereira:
Palrar é o forte deles...contudo a acção não está conforme à oração, daí os Frei Tomás...
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