sexta-feira, outubro 08, 2010

Árvore das patacas...


_Senhor presidente, o senhor como economista, me diga: além do santuário de Fátima há algo mais que seja digno de atenção?!
__Vossa Santidade já tem ouvido falar no Cristiano Ronaldo, essa jóia da coroa?!
__Por amor de Deus, não me fale nessa criatura dissoluta e pecaminosa... fale-me de algo que valha a pena... algo que dê frutos sãos, não me fale em maçãs podres!...
__Sim, sim... falando de árvores.... temos cá as misericórdias!!! são uma árvore das patacas!!!
__Vejo que percebe onde quero chegar. Vou dar já instruções para que se comecem a colher todos os frutos...
__Folgo imenso em saber que vossa santidade percebe da poda!...na vinha do Senhor também há vindima!!!

14 comentários:

Osvaldo disse...

Rouxinol;

Bom e proveitoso diálogo entre bons economistas,... o Presidente e o Papa. Só me falta saber qual dos dois é mais papista porque o papão, esse não está na foto. O nariz ocupava muito espaço.
Um abraço
Osvaldo

carlos pereira disse...

Desde sempre que os dois poderes (o religioso e o político) se entenderam às mil maravilhas no que concerne ao vil metal.
Gostei bastante deste texto.
Bem haja pela sua intervenção sempre oportuna, relativamente a assuntos, que interessa, sobremaneira, serem postos a nu.
Um forte abraço.

Maria Clarinda disse...

Gostei bastante deste teu post!...
Jhs

José Leite disse...

Osvaldo:

É esse o cerne da questão.

José Leite disse...

Carlos Pereira:

O vil metal é de facto o mais importante. embora se procure tapar, por vezes, o sol com a peneira...

José Leite disse...

Mara clarinda.

Ainda bem. Acertei no alvo!

RENATA MARIA PARREIRA CORDEIRO disse...

Rouxinol, fogo em saber que percebes da poda...
Beijo amigo para o seu dia.


"Imenso amor o meu, de tal jaez

Que minha alma, liberta da couraça

Do egoísmo, da mágoa, da aridez,

Vive no espaço que esse amor lhe traça.



Dia após dia, mês depois de mês,

Sigo teus passos, preso à tua graça.

És a resposta a todos os porquês

E a afirmação de que nem tudo passa.



Quando disseste “vem comigo”, eu vim

Pois eras a esperança, eras meu sonho

Mais divino, mais puro, mais pudico.



Como a lei natural impõe um fim,

Morra eu, que de matéria me componho,

Mas nunca morra o amor que te dedico."

Renata Maria
Fico contigo, se puderes fica comigo. Podes escolher no duplo sentido. Gostaria de ter alguém original lá.

Laura disse...

Rapaz, pois atã, atão num habia de ser assim? A vindima não é só de uvas, bai tudo o que der, as esmolas que os pobres lá deixam..enriquece-os ainda mais...

Há anos quando cá cheguei da África do Sul, fui ao feira nova com os miúdos às compras, vinhamos habituados à boa fruta d'África já desde Luanda...vi a suvas da África do Sul mas como não era a altura delas, estavam a 700$00 o Kilo... afasto-me e digo; um kilo mal chega para cinco, levo outra coisa mais em conta! Nisto reparo num senhor padre e numa freira, ele escolhia e ela segurava no saco onde ele ia pondo as ditas uvas, as mais caras ora pois...disse pra mim; já agora, com as esmolas que deixam na Missinha quem não pode comer bem assim'
Foi isso que Jesus pregou? Creio que não, acho que o jejuar já era...dá azia acho eu.

beijinho da laura

Pelos caminhos da vida. disse...

Espero que tenham se entendido...

Obrigado pela companhia.

Bom fim de semana.

beijooo.

Rosa dos Ventos disse...

E até ao lavar dos cestos é vindima! :-))
Há sempre "baguitos" que não se encontram logo à primeira...

José Leite disse...

Renata:

Lindo soneto. Muito original. Soneto com soneto se paga.
Pra ler no triplo sentido: onírico, lírico e platónico q.b.





Neste caudal imenso que nós temos
Dois rios transbordando sem cessar
A sede saciamos, bem sabemos,
Mas 'inda há tanta sede pra matar!




Os rios e as paixões desabrochando
Podem ter um gravíssimo defeito:
Galgando as margens tudo inundando
Melhor era ficar tudo no leito!


O leito é mais seguro mais prudente
Nos abriga protege e dá vazão
Ao caudal fluvial em turbilhão.


O rio emocional mais envolvente
Não deve galgar margens loucamente
No leito é mais suave e é mais são!

José Leite disse...

Laura:

Se fossem só as uvas...

José Leite disse...

Pelos caminhos da vida.

São farinha de um mesmo saco: oportunismo!

José Leite disse...

Rosa dos ventos:

Claro, claro...