terça-feira, fevereiro 23, 2010

MADEIRA-MÁRTIR...

O recente «dilúvio» que se abateu sobre a bela Ilha da Madeira, causando danos avaliados em cerca de mil milhões de euros é de lamentar ; quem tiver a tentação de lançar ataques ao governo por causa de má planificação, de abuso na gestão urbanística (que existe, é um facto), deverá usar mais moderação na hora que passa. É de tristeza e amargura. Há que dar as mãos.

Mas que isso não signifique meter a cabeça na areia, que isso não seja sinónimo de aceitação acrítica de todos os excessos lá cometidos em diversos domínios.

O governo regional deve dar exemplos de austeridade, sobretudo agora. Para que ninguém se coiba de ser generoso. Aquela dádiva ao Jornal da Madeira, que atinge por vezes números obscenos, deve acabar! O jornal que aprenda a inserir-se numa economia de mercado, aberta, onde a concorrência deve ser leal . Sugar do erário público para sustentar um serviço que pela sua falta de qualidade intrínseca não tem capacidade para sobreviver no mercado conccorrencial, é abusivo e um insulto a todos os que lutam no dia a dia para sobreviver sem ajudas dessa índole.

Nada darei para a Madeira enquanto essa ferida não for cauterizada! Espero que impere o bom senso no governo regional.

4 comentários:

Dalinha Catunda disse...

Olá amigo,
A natureza anda irritada em todo mundo. Infelizmente temos visto muitas calamidades.
Que Deus e os Homens tenham piedade de todos nós.
Um abraço,
Dalinha

Hélia Barbosa disse...

Olá, querido...

Sim, cada vez mais comuns essas calamidades...

E, infelizmente, até disso se valem alguns políticos... isso, sim, é o mais triste ainda...

Adorei seu comentário no meu blog!!

Beijos!!

José Leite disse...

Dalinha:

«Irritada», diz bem... lá terá os seus motivos...

José Leite disse...

Helinha:

Que os políticos saibam que por vezes estas calamidades são formas de por a nu certas fragilidades...