quinta-feira, janeiro 28, 2010

CONGELAR, E JÁ!!!


Era isso, claro, que deveriam fazer. Mas há quem ganhe fortunas com isso. O senhor presidente da República devia fazer um discurso destes, como tu fazes. Talvez o Manuel Alegre fale assim, lá em Belém! Oxalá!!!
Congelar as derrapagens
orçamentais escaldantes
provocam libertinagens
e corrupções degradantes.
Congelar as sinecuras
nepotismos perdulários
vícios das nomenklaturas
com seus gastos sumptuários.
Congelar luxos sem conta
despesismos galopantes
ao povo são uma afronta
os contrastes são gritantes.
Congelar as vigarices
os despesismos sem jeito
congelar as trafulhices
que vemos aí a eito.
Congelar negociatas
que dão grandes comissões:
submarinos ou fragatas
corvetas ou aviões.
Congelar as festarolas
mais próprias de marajá
o povo vive de esmolas
anda aí ao deus-dará...

4 comentários:

Teté disse...

Embora não seja muito ligada a poesia, não posso deixar de concordar com os versos... ;)

José Leite disse...

Minha cara amiga:

Isto é um prosopoema sem graça... não chega a ser poesia...

Táxi Pluvioso disse...

A situação económica portuguesa é tão previsível como as fases da lua. E para o ano, e no outro a seguir, há aumentos de impostos.

E aumentos? Os do costume, sobre a dita inflação.

Oliveira Neves disse...

Como já sou um bocado velhadas, já vou na casa dos 60 e apesar de durante muitos anos me ter habituado ao calor de África, agora,neste momento,não me importo com os "congelamentos" anunciados por esta maltosa se em troca alguém congelar estes "cavalheiros".