Ela aí está, de novo, saltitante, tecendo louvaminhas aos
sopranos, lambendo feridas de
corleones apanhados com a boca na botija! Engrossa o cortejo de carpideiras que odeiam a luz do sol, a claridade da transparência, preferem a opacidade dos tráficos tenebrosos que por aí circulam. amam as toupeiras do
bas fond, o
lumpen do submundo, a escória da criminalidade...
Ela que louvaminhou Estaline, Lenine e companhia, que meteu a cabeça na areia com os
gulags, os massacres ominosos nos totalitarismos de todos os matizes, ela que lançou anátemas a vultos democráticos como Soljenytsine, Shakarov, Walleza e tantos dissidentes da ex-União Soviética, vem agora, imbuída do mesmo espírito encobridor, da mesma sanha persecutória à verdade, à transparência total, ao sol democrático,
pedir opacidade, clamar pelo direito à não devassa, enfim, pedir clemência para com os defenestradores da verdade desportiva, os liberticidas... enfim, quer que o manto diáfano da conivência cubra a verdade nua e crua!
E eu que pensava que «
o povo é quem mais ordena!» Ela não quer que o povo seja juíz, quer que continue no obscurantismo, sem ter acesso aos dados, quer sonegar ao povo informação, tal qual os regimes que tanto louvou e idolatrou! No reino da treva ainda, a criatura! E quer impor a treva ao povo, à sociedade, ao comum dos mortais!!!
A verdade, jamais: é devassa, é ataque à privacidade, é abuso!!! é preciso saber porque foram absolvidas tantas prevaricações, tantos atentados ao Estado de Direito democrático!!! Estas absolvições não serão um
incentivo aos prevaricadores?!
Criatura rastejante e aduladora, incapaz de sacudir o jugo que disse a ter atormentado durante anos (confessou que odiava as práticas da sua
entourage política de muitos anos de militância...), vem agora, clamar opacidade, o manto obscuro da cumplicidade sobre a verdade nua e crua!
Oh!, Eça de Queiróz, regressa e traz contigo o chicote do
nazareno e corre do templo democrático esta criatura!, será que esta inteligência
superior, esta
quintessência da intelectualidade, esta fina flor da literatice rasca, quer
comer-nos por lorpas?!
Desonestidade intelectual da mais evidente é querer forçar similitudes entre as escutas da Pide /DGS (perseguição política baseada no pensar e no sentir dos cidadãos face ao poder político vigente) e as escutas vertentes, em que se procura investigar eventual corrupção, eventual suborno, que são atentados à verdade desportiva e sempre condenáveis...
A Pide /DGS __ de que todos fomos, mais uns que outros, vítimas ao longo da existência: carreiras decepadas para favorecimento de politicamente gratos ao regime, suspeitas doentias sobre o pensar e o sentir dos cidadãos em lugares-chave, perseguições pessoais até, fundadas no poder quase pleno de alguns esbirros...__actuava de forma aberrante, anti-democrática. A PJ actua em moldes diferentes : visa investigar eventual criminalidade que nada tem a ver com perseguição individual aos direitos dos cidadãos consagrados na constituição! É uma arma da democracia!
Querer misturar as duas coi
sas é abominável, vergonhoso, típico de quem quer branquear comportamentos criticáveis... é querer tapar o sol da corrupção com a peneira do eventual abuso de autoridade...
Deus tenha piedade de nós! Ver aqui o artigo da criatura:
Amén!!!