Eis o provável futuro líder: tem carisma, tem perfil, tem contactos internacionais...
É o dr José Albino. Pode ser um bom primeiro-ministro...
Nada lhe falta: perfil, carácter, ambição, prestígio. Tudo se conjuga para vir a ser o tal líder que faltava ao PSD. Figura de proa do famoso «grupo da sueca», associação caritativa que alçapremou ao patamar do novoriquismo alguns devotos, ele consubstancia a alma populista por excelência. Tem no desporto a âncora e a rampa de lançamento indispensáveis. É um orator nato, com dons acima da mediania, a fazer lembrar um Lucas Pires dos tempos áureos. Com espírito irónico q.b., sempre com uma boutade apropriada, um sorriso de circunstância, uma catilinária inteligente e corrosiva, é sem dúvidas o candidato ideal.
Marcelo Rebelo de Sousa tem demasiados ódios de estimação dentro e fora do partido. Santana está hiperchamuscado. Pedro Passos Coelho, pese embora a boa fisionomia, tem uma péssima imagem junto dos intelectuais. Pouco tem feito de construtivo a não ser pensar na sua candidatura. Ambição em excesso não é atributo que se elogie.
O Dr José Albino sim, é uma espécie de Narciso Miranda social-democrata. Ainda há dias no JN dava conta da sua simpatia pela persongam matosinhense. Têm ADN similar...
Paladino da regionalização, que mais tarde meteu entre parêntesis (como a maioria dos seus compagnons de route...), volta a erguer a bandeira, com o subreptício intuito de se erguer, também ele, que bem precisa...
Que mais falta para ser candidato? Apenas a tal vaga de fundo que é sempre imprescindível nestes momentos. Há que a criar com todo o esmero... ele merece toda a atenção das bases. Será «chegar, ver e vencer!»
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