O Cávado repousa em teu regaço
Moribundo, no mar entrega a alma...
Doce leito deixou, a vida calma
Vai em paz nessa tumba de sargaço!
Esposende, mocinha preguiçosa,
Qual gaivota feliz, filha da praia,
Sentindo o gosto a mar, até desmaia,
Clímax de amor sem peias, donairosa!
O vento bem reclama liberdade
Não quer prisões, amarras ou tutelas,
Penetra os corações destas donzelas!
Tostando ao sol da praia, na verdade
Fruindo com ternura a mocidade
Tão pura e brilhante como as estrelas!
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