
Mealhada é um santuário
Que nos faz peregrinar;
Leitão, prato sumptuário,
A terra... é quase um sacrário,
Todos lá vão... comungar!
Seu vinho, néctar divino,
Nos arrebata e seduz;
O leitão, porco-menino,
Da gastronomia um hino,
É um regalo, é de truz!
O D. Raimundo ofertou
Aos monges de Vilariça,
A terra desabrochou
E depressa se tornou
Alvo de toda a cobiça!
Paragem obrigatória
Nesta terra abençoada!
Terra de boa memória,
Que também tem sua glória
Na "pomada" da Bairrada!
O seu carnaval reflecte
Da gente o carácter forte!
Faz aquilo que promete
Gente de arrojo, topete,
Gente que conquista a sorte!
O São Cristóvão também,
Que me perdoe o abuso...
P'ra comer leitão cá vem!
O Menino ... aos ombros tem,
Mas... só bebe água do Luso!...
Rouxinol de Bernardim
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