terça-feira, junho 17, 2014

Mundial de Futebol no Brasil

Os órgãos de comunicação social dão o mote. O culto da personalidade, o populismo mais bacoco, noticiários com cerca de trinta minutos só com bola e mais bola, tudo anda  a leste da realidade. Os nossos jogadores vão entrar em campo pensando que são semi-deuses, que são monstros sagrados (ou vacas sagradas?), que terão o mundo vergado a seus pés.

É de um refinado mau gosto e de uma estulta megalomania. Recordo episódios semelhantes aquando do campeonato do mundo de Seul onde este cenário se repetiu. Talvez seja mau agoiro...

Depois, jogadores exaustos após uma época extenuante (casos de Ronaldo, Pepe, João Moutinho), devem ser poupados e é preciso dar lugar aos novos, com vigor e com provas dadas (William de Carvalho,  Luís Neto, Eder); há que ter em conta a elevada temperatura e apresentar atletas mais leves e mais rápidos, capazes de outra dinâmica.

As apostas em Eder e Varela são de  enaltecer. Há que saber dosear esforços, segurança no passe e nada de esbanjar recursos com correrias desenfreadas. a disciplina tática, o jogar em bloco, sobretudo no meio campo amparando a defesa, é imprescindível. Sofrer um golo não é motivo para desespero. Há que ser cauteloso, obrigar o adversário a cheirar a bola e poder  desgastar-se  Fazer as substituições sempre que o desgaste for acentuado poupando os mais sensíveis (e mais desgastados) para a sucessão de jogos. Isto é uma maratona. há que saber dosear esforços, fazer correr a bola e fazer os adversários andarem atrás dela.

Se assim fizermos o êxito poderá acompanhar-nos. Se não, nada se conseguirá.

Boa sorte rapazes.

j Leite de Sá

2 comentários:

Manuel CD Figueiredo disse...

De acordo.
Mas o Paulo Bento não pensa assim; para já, é casmurro.
Está visto e...está feito!

José Leite disse...

O P B não tem perfil para treinador de topo. Portugal vai sofrer ...por isso.