quarta-feira, junho 25, 2014

Maria de Belém apela à serenidade...

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3988994
O partido socialista está a ferro e fogo. Depois de uma vitória pacífica e incontestável para as eleições europeias nada fazia prever o tsunami que se seguiu.  No Bloco de Esquerda, a derrota foi pesada, mas foi assumida por todos com dignidade, com respeito, com solidariedade militante. 

Contudo, no partido socialista (e falo como independente, do lado de fora das barricadas...) surgiu um fenómeno bizarro: António Costa achou que a vitória foi pequena, vai daí, lançou um ataque feroz ao líder acusando-o de ser pessoa frágil, sem poder mobilizador, sem carisma, enfim, fraco líder. Isto foi sem dúvidas um ataque à pessoa e indirectamente um ataque à própria instituição que se viu fragilizada, dividida, sem rumo.

Maria de Belém apela ao serenar das águas. Em Ermezinde e em Braga (da parte de apoiantes de  Seguro num lado e de Costa do outro...) houve atitudes menos dignificantes  a  que importa pôr cobro. O país assiste com alguma perplexidade a esta quezília que promete durar. Como foi possível chegar-se a este ponto?
Quem vai assumir as responsabilidades pelos danos (imediatos e mediatos) de toda esta tragicomédia?

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