Rui Rio que andou anos a fio a poupar, a realizar um trabalho onde a racionalidade económica se sobrepôs ao show-off, ao exibicionismo estulto, sorri a bandeiras despregadas. E o caso não é para menos. O JN que usou uma campanha persecutória sistemática contra si__ sabe-se lá se o dedo oculto de uma certa entidade esteve por trás__anda agora com Menezes ao colo, servindo de câmara de eco de todas as megalomanias usadas pelo homem que endividou Gaia até ao limiar do megadespesismo; dá-lhe páginas e páginas onde ele debita banalidades mais próprias de feirante avinhado do que de estadista consciente. Ele eram os túneis e pontes que iria mandar fazer, sem que ninguém no seu perfeito juizo vislumbrasse necessidade para tal, sobretudo num clima económico recessivo onde o próprio governo tutelado por entidades estranhas tenta economizar o mais que pode, atentando até contra os economicamente mais débeis, ele quer transformar o Porto numa nova Barcelona, aumentando a população de forma exponencial graças à sua varinha de condão e ao seu carisma!!! Tolice pegada, conversa mole para boi dormir...
Os tripeiros, se fosse avante o seu lunático projeto de fusionar as duas cidades (Gaia e Porto) iriam arcar com as despesas do municipio vizinho diluídas de forma subtil, para não se notar muito. Ou seja, o Porto pagaria as favas da sua extravagante gestão na urbe gaiense. Será que os tripeiros de gema podem olhar para esta criatura que sempre verberou de forma deselegante e canhestra a zeloza e criteriosa gestão de Rui Rio, de uma forma tranquila?
Não passa de um mero factotum de alguns barões ligados ao betão e afins. Enfim, uma marioneta que sabuja quanto pode quem o traz ao colo e vilipendia quem administrou de forma prudente, sensata e criteriosa a urbe portuense.
Rio foi acusado de ostracizar a cultura, lato sensu,, quiçá com certa dose de razão; contudo, se analisarmos que ele primou por criar alicerces economicofinanceiros que estavam tão abalados quando herdou a liderança da cidade invicta, temos de lhe dar o benefício da dúvida...
Agora Menezes, com a sua histriónica forma de actuar, será que pensa arregimentar a seu favor um povo esclarecido, já farto de populismos de pacotilha, cansado de observar vendilhões do templo que vão bolsando promessas e megalomanias a um ritmo alucinante?!
Não, não actredito. Os tripeiros já deram para esse peditório há muito. O populismo não pega na cidade do Porto! Por muito que o altifalante da Gonçalo Cristóvão continue a propagandear a sua marioneta de estimação!
5 comentários:
... mas não vivemos no país onde todos os orçamentos derrapam... todos os orçamentos saem do prazo acabando por ser necessário pagar horas extras... onde um centro cultural encheu as algibeiras de alguém com o que custou a mais do previsto?
então onde está a dúvida!?
paga sempre o mesmo.
por isso estamos no ponto que estamos.
enquanto o povo não se sentar no chão e disser... estou farto... façam vocês... como os putos que fazem birra quando não lhes é feita as vontades... não vamos a lado nenhum!
Eduardo:
O ultradespesismo calculista__ derrapagens feitas com o único fito de engordar ainda mais um certo amiguismo...___ devia ser exemplarmemte punido. Mas não é. A própria lei é ultrapermissiva. Os juizes têm por vezes vista grossa ... para os despesistas, mas outro critério, muito mais rigoroso, para quem ousar verberar estas irregularidades...
Chegamnos aonde chegamos por causa de muitos laxismos e cumplicidades a vários níveis. A CRISE tem costas largas e muitos PAIS!!!
Sem dúvida! Mesmo.
Mais uma Madeira, por favor não! Acordem e vejam o exemplo. Estes loucos têm que ser postos no seu devido lugar e quiçá colocados num manicómio. Não podemos dar gaurida e legitimidade a gente que não tem vergonha nenhuma nem muito menos escrúpulos em gastar os bens que pertencem a todas com as suas megalomanias. Esse tempo acabou e está nas mãos do povo não permitir que voltem a singrar estes loucos.
José Luís Rodrigues:
Tem razão. O ADN é similar: despesismo, megalomania, abuso na comunicação social, eleitoralismo exacerbado.
Estas pessoas têm o VÍCIO DO PODER. Sem o poder sentem-se nuas, frágeis, insignificantes. Só são aquilo que são à custa do cargo. Daí o medo patológico de o perderem, de saírem dos jornais, das televisões. O seu narcisismo estulto leva-as a cometerem loucuras de toda a ordem.
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