domingo, novembro 04, 2012

Tempestade num copo de água...

Vai forte a tempestade na Invicta cidade do Porto.


Logo pela madrugada Luiz Filipe Menezes acordou ansioso__ com uma ansiedade patológica...__ e começou a gesticular. Então as suas tiradas fanfarrónicas no JN, não conseguiram aliciar as hostes do CDS? Nada surtiu efeito?
Aquele discurso bombástico de quem quer levar tudo à frente, fazer pontes e tuneis a eito, promover encontros de engenheiros, arquitetos e tutti quanti, congregar as figuras gradas da cultura, os homens fortes do betão, os desportistas, enfim, tudo quanto mexe, não surtiu efeitos?

O JN deixou-o debitar páginas e páginas de gongóricas e petulantes litanias e nada! O CDS teima em não aceitar atrelar-se à sua candidatura?
Que desaforo, que atrevimento, que insubordinação!!!

O CDS está de pé atrás com quem andou anos a fio a dizer mal da administração do Porto. quem gastou à tripa forra em Gaia e fez gala disso mesmo__ até nos foguetórios de fim de ano...__ vem agora, com cara de anjinho, fazer as pazes e pedir votos à honrada gente tripeira.

Perfila-se ao longe o ar compenetrado e sério de Rui Moreira, sempre atento e com boa memória, sem se por em bicos de pés mas ciente da sua capacidade aglutinadora, do seu espírito comunitário, da sua aura comunicativa.
 Manuel Pizarro, sem grandes discursatas de pacotilha, sem usar o megafone da rua Gonçalo Cristóvão para vender a banha de cobra polítiqueira, como o faz Menezes, prepara-se para assumir o trono de Rio, sem esgares fanfarrónicos nem tiradas populistas mais dignas de um Demóstenes de pacotilha. Pizarro é a força tranquila que vai gerar a vaga de fundo...

Enfim, entre a espada Pizarro e a parede Moreira, está Menezes, como tem acontecido mais vezes...E já nem aquele grito de propagandista de feira:«abaixo os elitistas, sulistas e liberais...» serve de bandeira para arrebanhar pategos ou incautos; de tanto berrar e repetir a cassete até à exaustão, pretendendo ser mais nortista que todos os nortenhos,  já não vai a lado  algum. Menezes é um tigre de papel que usa a comunicação social até à náusea e é a náusea que o vai afundar nesta tempestade histriónica...

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