terça-feira, junho 21, 2011

Sim, senhora ministra!





Sra ministra:



Nós, os agricultores precisamos muito do seu empenho, do seu élan, da sua chama.



O leite anda pelas ruas da amargura, o preço aviltado, ao preço da «uva mijona», não estimula os produtores nem as produtoras...



A lavoura precisa de um estimulo forte, de apoios firmes, enfim, do olhar de quem sabe da poda.



Vêm aí tempos defíceis, de vacas magras dizem uns, de tanga, dirão outros.



O que é nacional é bom, que seja não só um slogan de ocasião mas uma profissão de fé de todos os portugueses. As nossas TV's, sobretudo as que deveriam prestar serviço público, deveriam publicitar gratuitamente os nossos produtos, as nossas potencialidades...



Por que não fazer programas de entretenimento enaltecendo os nossos queijos, os nossos vinhos, as nossas carnes, a nossa cortiça, incrementando no espírito de cada cidadão a necessidade de consumir o que é nosso pois ao fazê-lo estamos todos a enriquecer. A coesão social, não é só a caridadezinha, é também isto: incrementar o gosto pelas nossas coisas, pelos nossos valores, pelos nossos produtos.
A justiça, o ensino, o jornalismo, o desporto, são vasos comunicantes e não compartimentos estanques. Devem estar ao serviço da economia. «Um por todos e todos por um!»


Há que apoiar os que estão em situação de reforma ou desemprego, propiciando-lhes terrenos para servirem de entretenimento e produção de artigos de autoconsumo. Estimular a criatividade, a autoestima do potencial agricultor que há em todos nós.



Há que dotar os agricultores de meios de defesa face às vicissitudes da natureza: secas, granizos, água em excesso...gelo.
Contudo, uma Nova PAC e talvez a reprogramação dos fundos estruturais possa ser uma janela de oportunidade a não perder...


A TV devia estar mais vocacionada para actividades lúdicas com potencialidade geradora de actividades económicas salutares. A ergoterapia ao serviço da economia!

11 comentários:

Maria Luisa Adães disse...

Bom seria que a proposta fosse aceite!

Mas conhecendo os governantes e o povo e sua vaidade, não me parece possível...

Mas o texto é bom e cheio de interesse.

Como é possível que as inteligências fiquem de fora e os
outros dentro?

Muito complexo e triste.

Um abraço,

Maria Luísa

AFRICA EM POESIA disse...

BElo Texto
Vamos esperar e vamos sonhando. Eu acredito sempre.
Pois a Esperança faz parte de mim.
Hoje o verde é mais verde...
beijos e não esqueças que o Sporting é o meu grande amor...

AFRICA EM POESIA disse...

BElo Texto
Vamos esperar e vamos sonhando. Eu acredito sempre.
Pois a Esperança faz parte de mim.
Hoje o verde é mais verde...
beijos e não esqueças que o Sporting é o meu grande amor...

Zé Povinho disse...

Não sei terá um golpe de asa que vá além das hortas do Belmiro, na Avenida da Liberdade. Sempre fomos subservientes sob a batuta dos comilões d UE que papão os dinheiros da Agricultura e nos impedem a nós de produzir sequer para o consumo próprio.
Abraço do Zé
Abraço do Zé

Desnuda disse...

Salve salve amigo Bernardim!

Falou e disse amigo.


Beijos com carinho e obrigada.

José Leite disse...

Maria Luisa:

Assim possa ser...

José Leite disse...

Africa em poesia:

Lili eu também acredito. Até ver... ainda a procissão vai no adro...

José Leite disse...

Zé povinho:

Há que ter fé.

José Leite disse...

Desnuda,

Há que desnudar o cinzentismo e a mediocridade que fez de alguns dirigentes os coveiros da nossa economia quando se julgavam uns «salvadores da pátria»...

Nem todos foram maus, mas alguns, !!!!

Fá menor disse...

Pois que sejas ouvido!

Que se incentive a produzir e ao escoamento os produtos.

Eu acho que umas medidazinhas viradas a proteccionismo não ficavam nada mal... o pior são os outros (UE) que mandam em nós.

José Leite disse...

Fá menor:

Os outros protegem-se de forma subtil. Nós somos muito ingenuos.
Ainda não somos capazes de viver nesta selva chamada eurolândia... fomos criados em cativeiro... durante quarenta e oito anos...