sexta-feira, janeiro 19, 2007

EÇA, regressa, a tribo da política precisa do teu olhar...



Excelso criador, burilador
Exímio da palavra, do sentir,
Campeão da ironia, do sorrir,
Da chacota 'inda és pai, rei e senhor!

Na tua Póvoa reina a petulância,
Peneiras... sem ter rede... cultural,
'stão bem rotas as velas da moral
Metem água as barcaças da arrogância!...

Neste mar tão sombrio e traiçoeiro
Já se afundou a lancha-transparência
Céu plúmbeo... era denso o nevoeiro...

Teu acerado olhar-clarividência
Faz cá falta, ilustríssimo poveiro,
Soba sofre... verbal incontinência!...

Rouxinol de Bernardim


Quando a pesporrência assenta arraiais e a embófia sobe ao trono há que zurzir o chicote da sátira, há que lancetar com o bisturi da crítica o tumor do ridículo!!!

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