Um blogue plurifacetado procurando abordar questões de interesse sob perspectivas diversificadas. A independência sim, mas sempre subordinada a parâmetros de bom senso, de optimismo e de realismo. O mundo e a sociedade sob o olhar atento e desassombrado de um cineasta do quotidiano, um iconoclasta moderno, sem peias, sem tabus, sem preconceitos.
terça-feira, novembro 14, 2006
Joaquim Agostinho, o falcão das Brejenjas.
Lá nos Pirinéus voando
Bem alto, que nem falcão,
Agostinho ia mostrando
Que se pode, pedalando,
Ser lusitana paixão!
Este português de gema
De "antes quebrar que torcer"
Era uma ode, um poema
E tinha somente um lema:
Pedalar até morrer!
Estuante de energia
Espantava a Europa inteira
O ciclismo era magia
Nacional-paixão, diria,
Ele era a lusa-bandeira!
De emoção, alguns choravam
Vendo nele a Pátria amada...
Era nela que pensavam
Quando o astro abraçavam
Saudade já saciada!...
Brejenjas, terra natal,
Subiu ao pódio, eufórica,
Agostinho de Portugal
Eterno memorial
De carreira meteórica!
Torres Vedras reconhece
O símbolo que ele foi
E o tempo não arrefece
A chama que ainda aquece
A chama do nosso herói!
Matusalém
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