terça-feira, novembro 28, 2006

António Gedeão: Cem anos... a tender para o infinito!...






Feixes de palavras cruas
Tecidas com paciência...
São verdades fortes, nuas...
Tu, que o saber bem cultuas
À poesia dás ciência
Dir-se-ia que os teus poemas
Mais parecem... teoremas!

Átomos à solta, eu sei,
Um quase-nada que é tudo!
Girando à toa, sem lei,
É sonho!, também direi,
Sonho desperto, contudo,
Se o sonho dá vida, até,
Vida sem sonho... não o é!

Gedeão, já secular,
Poeta do sonho lindo...
Não deixará de sonhar
Continuará a poetar
Dando-nos prazer infindo...
Pois dele já se tem dito
Que tende p'ró infinito!...


Matusalém

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