Um blogue plurifacetado procurando abordar questões de interesse sob perspectivas diversificadas. A independência sim, mas sempre subordinada a parâmetros de bom senso, de optimismo e de realismo. O mundo e a sociedade sob o olhar atento e desassombrado de um cineasta do quotidiano, um iconoclasta moderno, sem peias, sem tabus, sem preconceitos.
sábado, junho 24, 2006
O Rei-Sol no Universo madeirense...
No micro-universo da Madeira
Há coisas que dão muito que falar,
O poder é um rei-sol de escandaleira
A justiça é satélite exemplar!
Há girassóis servis e obedientes
Olhando o sol-poder com dependência
Há cometas e estrelas bem cadentes
Julgando ser os sóis da omnisciência!
Nesta gravittação universal
Há uma heliocêntrica postura:
À volta de um rei-sol irracional...
Vai girando uma amorfa conjuntura,
Patogénicos corpos sem moral
Luazinhas asnáticas, sem cura!
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19 comentários:
:)
beijinhos e um excelente domingo
Olá! Vim retribuir a sua visita e o que vejo? Um soneto espacial, e que fala de minha Lua, meu sol... Muito legal! Parabéns! Eu voltarei aqui mais vezes! Um beijo!
O grande problema é que não é só na Madeira...
Boas rimas.
Felicidades.
São lindos os girassóis!!!
E não é só na Madeira.
Lindos também são os manjericos.
Lindos e perfumados.
Bom fim de semana
Mouro do Barlavento
E como eu conheço essa realidade que descreves!!!...
Um beijinho para ti,
Cláudia
Um dia a transparência vai ser verdade na Madeira, um dia a Madeira não será Jardim, o histriónico.
Joaquim Santos
Só na madeira?
beijos e boa semana.
Muito bem, meu caro Rouxinol.
Também eu, vim aqui retribuir a sua amável visita ao meu espaço, e que vejo? Pois, um texto em forma de soneto a fazer lembrar outros tempos.
Não na substância, mas na forma. Gostei.
Saudações alentejanas, aqui desde Vendas Novas.
Vim retribuir sua visita ao campo, e o canto simpático que lá ecoou.
Cantos de rouxinóis, são sempre apreciados.
Foi um prazer visitar o seu blog, e divertido ler este soneto dedicado a um rei que se julga sol...
Vou voltar
Boa semana.
Beijinho
Nada que um Buraco Negro não resolva.
Vim agradecer a tua visita e comentario.
Também gostei do teu cantinho, deviamos entender o mundo como um jardim sempre florido, que deviamos a toda a hora regar e cuidar
beijos
Como sou da Madeira entendo perfeitamente os versos. Um dia o rei-sol será substituido por outra estrela lol Beijos ;)
E no Continente não estaremos todos a sofrer de uma demência politica como nunca?
Não consigo atirar pedras aos madeirenses se cá também andamos a dormir!
Saudações!
Uma boa semana!
Gostei muito do teu post!
Há, de facto, muita coisa que dá que falar! beijo...
Sempre em grande!!!!
http://maistopas.blogspot.com/
Muitas pessoas não entendem o Alberto João Jardim, especialmente as pessoas que nunca viveram aqui na Madeira. Sei que ele pode ser abusador nas palavras que usa e em agumas acções que toma... mas ditadura é coisa que aqui não existe, ou isso ou eu não a sinto. Adoro viver aqui e tenho alguma pena de não continuar por cá...
Mas o poema está muito bonito...
A todos agradeço a visita e os simpáticos comentários.
À professorinha digo apenas: quem falou em Alberto João Jardim, não fui eu...
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