sexta-feira, junho 09, 2017

AQUECEM OS MOTORES...





As eleições autárquicas a realizar em Outubro próximo estão em marcha. Agora, com a presença do engº Caetano a liderar a equipa do PS (se a dra Elisa era a candidata "natural" este assume-se como a "sobrenatural", talvez...), tudo aponta  para que o embate seja renhido entre os três principais "pilotos": Engº Constantino Silva (PSD/CDS), Dra Elisa Ferraz (Lista independente) e Engº Caetano (PS).

Tudo se conjuga para que a próxima assembleia municipal seja equilibrada, dando azo a mais transparência e operacionalidade. A ditadura da maioria terminará a não ser que haja um cataclismo.

A grande dúvida é saber que votação terão as forças da CDU, BE e as outras Listas independentes...
Será que conseguirão meter vereadores? Tudo é possível estando tão fragmentado o espectro eleitoral.

O eng Caetano tripula o Ferrari (PS) com as mordomias já conhecidas. Será que o suporte partidário irá funcionar em pleno? Será que a Dra Elisa  Ferraz obterá apoios nas juntas de freguesia? Como reagirá o executivo com a corrida eleitoral como pano de fundo? Surgirão conflitos, contradições, zangas de comadres?!
Tudo é possível, ainda a procissão vai no adro. Se não for o presidente da junta  a aderir ao seu projeto poderá ser o secretário ou o tesoureiro... tudo se irá clarificar nos tempos mais próximos.

Os independentes sem partido, com alguma disponibilidade e experiência serão aliciados a aderir a qualquer dos projetos.
Pessoalmente,  já defendi o princípio de equidistância,  embora com  intervenção cívica sempre que se entender oportuno.

A coligação PSD/CDS embora não tenha um Ferrari tem agora muito mais possibilidades do que outrora. Será que vai ter a sageza de aproveitar a divisão nas hostes adversas? Ou deixar-se-á colapsar sem dar luta, sem combater até aos limites?!
O engº Constantino Silva  tem sido trabalhador na sombra, contudo,  é preciso dar mais visibilidade e ênfase a uma postura séria e credível. não â  arrogância sem fundamentação, mas também a tibieza e o amorfismo comodista não são positivos. Há que ter a coragem de denunciar quando for necessário, há que expor os males que afectaram os executivos socialistas e dar uma imagem da regeneração que se pretende operar. Dizer o que está mal e explicar como será a sua visão sobre a correcção desse mal.
Os independentes, na sua lide, também precisam de dosear a sua intervenção, nem criticismo a mais, nem  silenciamento tíbio. sempre nefasto. A dose de equilíbrio, a justa medida, o savoire faire, estão no seu bom senso, na sua capacidade de persuasão, no seu capital cívico, na sua capacidade de pedagogia e de cidadania. Contudo, reconheço que a tarefa das listas independentes, sem grandes apoios junto de  "mecenas"(às vezes também são perniciosos...)
não é fácil, por muita capacidade e idoneidade (inquestionável) dos candidatos.

Não há favoritos. Todos são vencedores potenciais.  O jogo começou. As cartas estão sobre a mesa.

Faites vos jeux!

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