sexta-feira, setembro 21, 2012

Barbaridades!



Portugal, no esplendor do sacrifício
Vai pagando a fatura do passado
Mas quem nos conduziu ao precipício
Vai gozando de estranha impunidade.


A justiça é venal, foi capturada,
Megera tão servil e oportunista
Não vê a corrupção mais descarada
Pois sofre de cegueira calculista.

E o povo sai à rua, furibundo,
Um mar de cidadãos enche as cidades
Maldizem o que sofrem, lá no fundo...


Governantes debitam falsidades
Manifestam cinismo mais profundo
Paga as favas: o zé. Barbaridades!!!

6 comentários:

Cisfranco disse...

Muito bom soneto. Visito-o muitas vezes e é um regalo ler os seus escritos.

José Leite disse...

Muito obrigado. Não são meus. É Deus que me inspira...

Mas às vezes, também pode ser o diabo... todos somos uma mistura: trigo e joio. Ai de quem assim não pensar!

Rafeiro Perfumado disse...

A paciência foi-se, caro amigo. Estou cá em crer que em breve contas começarão a ser pedidas e pagas. Abraço!

José Leite disse...

Rafeiro: Não sei, não...

chica disse...

Lindo grito .Indignação cabível e bem cheia de razão!!! abração, bom te ver, tudo de bom por aí!Obrigado pelo carinho,chica

Unknown disse...

Paga povo as favas mal contadas e as promessas descaradas daqueles que elegeste com os votos.