Um blogue plurifacetado procurando abordar questões de interesse sob perspectivas diversificadas. A independência sim, mas sempre subordinada a parâmetros de bom senso, de optimismo e de realismo. O mundo e a sociedade sob o olhar atento e desassombrado de um cineasta do quotidiano, um iconoclasta moderno, sem peias, sem tabus, sem preconceitos.
sexta-feira, setembro 21, 2012
Barbaridades!
Portugal, no esplendor do sacrifício
Vai pagando a fatura do passado
Mas quem nos conduziu ao precipício
Vai gozando de estranha impunidade.
A justiça é venal, foi capturada,
Megera tão servil e oportunista
Não vê a corrupção mais descarada
Pois sofre de cegueira calculista.
E o povo sai à rua, furibundo,
Um mar de cidadãos enche as cidades
Maldizem o que sofrem, lá no fundo...
Governantes debitam falsidades
Manifestam cinismo mais profundo
Paga as favas: o zé. Barbaridades!!!
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6 comentários:
Muito bom soneto. Visito-o muitas vezes e é um regalo ler os seus escritos.
Muito obrigado. Não são meus. É Deus que me inspira...
Mas às vezes, também pode ser o diabo... todos somos uma mistura: trigo e joio. Ai de quem assim não pensar!
A paciência foi-se, caro amigo. Estou cá em crer que em breve contas começarão a ser pedidas e pagas. Abraço!
Rafeiro: Não sei, não...
Lindo grito .Indignação cabível e bem cheia de razão!!! abração, bom te ver, tudo de bom por aí!Obrigado pelo carinho,chica
Paga povo as favas mal contadas e as promessas descaradas daqueles que elegeste com os votos.
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