O semanário Sol de 3 de Março , na sua página cinco mostra com pormenores chocantes toda a gama de ilicitudes perpetradas por Rui Rangel, juiz da relação de Lisboa (entretanto afastado do serviço) e toda a corja que cirandava à sua volta. As escutas revelam como Rita Figueira (em conversa com o próprio pai) revela tudo ao pormenor, escancarando perante o espanto das autoridades, o modus operandi desta rede.
Testas-de-ferro, ex-mulher, dinheiros sujos, enfim, toda a parafernália que usava José Sócrates, está aqui, no mesmo esquema de lavagem de dinheiros obtidos de forma censurável.
Que dizer da justiça com agentes desta envergadura? Que dizer de uma democracia, de um Estado de direito que assenta nestes pilares? O pântano da promiscuidade mais vil, o pântano dos pântanos!!!
E a pergunta que se impõe é esta:
__Será que esta prática está a ser seguida por outras entidades? Se isto se passou durante tanto tempo, será que há que implementar novos mecanismos de controlo, mais eficazes e mais céleres? As promessas que lhe foram feitas sobre uma nova universidade onde seria o supra-sumo, mostram à saciedade o culto a esta "vaca sagrada" que se movia na comunicação social como um novo midas de pés de barro...
Quando vemos autarcas exibirem sinais exteriores de riqueza e de ostentação (férias, viagens, esbanjamentos "generosos"...), será que?!
Ao nível da consciência coletiva assiste-se ao medo patológico de algumas pessoas enfrentarem isto. "Não me meto em política!," "Sempre foi assim e sempre será!", " salvar o mundo só dá chatices!", "cada qual que se meta na sua vida!"__ são estes os sinais exteriores de indiferença, de medo, de aceitação tácita deste estado de coisas a lembrar muito o medo que imperava no antigo regime...
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